terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Perto do Coração Selvagem

Perto do Coração Selvagem Eu achei que nunca fosse conseguir terminar de ler esse livro. E quando eu terminei de ler foi um alívio. Eu li até o fim na esperança que melhorasse, que o final fosse maravilhoso e que por isso compensasse a chatice que foi até chegar a esse final maravilho e nesse livro de maravilhoso não houve nada. O fim foi tão chato quanto foi o ínicio e o meio. Fiquei na mesma. Não entendendo nada.

Enrolei a beça de ler esse livro, porque além de ser exaustivo, desinteressante, monotóno e sem nexo, eu tinha outros livros pra ler, os de direito.

Eu estava há muito tempo querendo ler um livro de Clarice Lispector e fiquei querendo ainda mais depois de ir a uma exposição sobre ela no Centro Cultural do Banco do Brasil. Tava querendo ler a "Hora da Estrela", mas foi esse que eu consegui arrumar pra ler. Daí que eu li mais pra dizer que eu já alguma vez na vida Clarice Lispector. Eu não sei se vou ter coragem de ler "A hora da Estrela" depois de ler esse livro, que eu enrolei por mais de 3 meses.  Um livro de um pouco mais que 200 páginas, mas rendeu como se fosse uma bíblia.

Eu não queria ficar só falando mal desse livro e de Clarice Lispector e desencorajar novos leitores. Mas é que eu não gosto desse tipo de leitura muito introspectiva. É muito depressivo que chegava a me contagiar.

Esse foi o último livro que li no ano de 2008. Li apenas 7 livros e espero que em 2009 eu possa e consiga ler mais. Vou ver se consigo ler só nessas férias uns 3 logo de uma vez.

Agora vai um trecho que eu achei bem interessante. Em alguns momentos eu me envolvia e compreendia o que ela dizia, mas em outros eu simplesmente  passava os olhos, não conseguia absorver nada e só no ínicio do livro que eu me dava o trabalho de voltar a página pra ler de novo, depois isso foi ficando chato ¬¬

"Mal posso acreditar que tenho limites, que sou recortada e definida. Sinto-me epalhada no ar, pensando dentro das criaturas, vivendo nas coisas além de mim mesma. Quando me surpreendo ao espelho não me assusto porque me ache feia ou bonita. É que me descubro de outra qualidade. Depois de não me ver há muito quase esqueço que sou humana, esqueço meu passado e sou com a mesma libertação de fim e de consciência quando uma coisa apenas viva, Também me surpreendo, os olhos abertos para o espelho pálido, de que haja tanta coisa em mim além do conhecido, tanta coisa sempre silenciosa. Por que calada? Essas curvas sob a blusa vivem punemente? Por que caladas? Minha boca, meio infantil, tão certa de seu destino, continua igual a si mesma apesar de minha distração total. às vezes, à minha descoberta, segue-se o amo por mim mesma, um olhar constante ao espelho, um sorriso de compreensão para os que me fitam. Período de interrogação ao meu corpo, de gula, de sono, de amplos passeios ao ar livre. Até que uma frase, um olhar - como o espelho - relembram-me surpresa outros segredos, os que me tornam ilimitada. Fascinada mergulho o corpo no fundo do poço, calo todas as suas fontes e sonâmbula sigo por outro caminho. - Analisar instante por instante, perceber o núcleo de cada coisa feita de tempo ou de espaço. Possuir cada momento, ligar a consciência a eles, como pequenos filamentos quase imperceptíveis mas fortes. É a vida? Mesmo assim ela me escaparia. Outro modo de captá-la seria viver. Mas o sonho é mais completo que a realidade, esta me afoga na inconsciência. O que importa afinal: viver ou saber que se está vivendo? - Palavras muito puras, gotas de cristal. Sinto a forma brilhante e úmida debatendp-se dentro de mim. Mas onde está o que quero dizer, onde está o que devo dizer? Inspirai-me, eu tenho quase tudo: eu tenho o contorno à espera da essência; é isso? - O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si? Utilizar-se como corpo e alma em proveito do corpo e da alma? Ou transformar sua força em força alheia? Ou esperar que de si mesma nasça, como uma consequência, a solução? Nada posso dizer ainda dentro da forma. Tudo o que possuo está muito fundo dentro de mim. Um dia, depois de falar enfim, ainda terei do que viver? Ou tudo o que eu falasse estaria aquém e além da vida? - Tudo o que é forma de vida procuro afastar. Tento isolar-me para encontrar a vida em si mesma. No entando apoiei-me demais no jogo que distrai e consola e quando dele me afasto, encontro-me bruscamente sem amparo. No momento em que fecho a porta atrás de mim, instantaneamente me desprendo das coisas. Tudo o que foi distancia-se de mim, mergulhando surdamente nas minhas águas longínquas. Ouço-a, a queda. Alegre e plana po mim mesma, espero que lentamente me eleve e durja verdadeira diante dos meus olhos. Em vez de me obter com a fuga, vejo-me desamparada, solitária, jogada num cubículo sem dimensões, onde a luz e a sombra são fantasmas quietos. No meu interior encontro o silêncio procurado. Mas dele fico tão perdida de qualquer lembrança de algum ser humano e de mim mesma, que transformo essa impressão em certeza de solidão física. Se desse um grito - imagino já sem lucidez - minha voz receberia o eco igual e indiferente das paredes da terra. Sem viver coisas eu não encontrarei a vida, pois? Mas, mesmo assim, na solitude branca e limitada onde caio, ainda estou presa entre montanhas fechadas. Presa, presa. Onde está a imaginação? Ando sobre trilhos invisíveis. Prisão, liberdade. São essas as palavras que me ocorrem. No entanto não são as verdadeiras, únicas e insubstituíveis, sinto o. Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. - Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. Procurar tranquilamente admitir que talvez só a encontre se for buscá-la nas fontes pequenas. Ou senão morrerei de sede. Talvez não tenha sido feita para águas puras e largas, mas para as pequenas e de fácil acesso. E talvez meu desejo de outra fonte, essa ânsia que me dá ao rosto um ar de quem caça para se alimentar, talvez essa ânsia seja uma idéia - e nada mais."

sábado, 27 de dezembro de 2008

Happy in her own little world

And she said "I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, yeah, I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, yeah, I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever gunna unglue my lips from being together."
She said "I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, yeah, I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, ever ever ever ever ever evereverevereverever gunna unglue my lips from being together."

P.s.: Um dia eu aprendo a cantar uma música dela. E eu espero que não me dê cãibra na lingua ao tentar.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Madagascar 2

madagascar-2-poster Não sei se foi o meu humor que não anda lá essas coisas, mas eu não achei muita graça nesse filme. Talvez eu tenha esperado muito dele.

Eu nem me empolguei muito no filme que eu nem senti vontade de bater palma junto com o pessoal no final. Eu acho isso meio dhur, mas quando o filme é bom, muuuito bom, eu esqueço que bater palmas é dhur e bato.. Mas tem que ser muuuuuuuuuuito bom.

E esse não foi o caso de Madagascar 2.

Os animais vão pra África e o Alex encontra seus pais e talz. O início conta história de como ele foi parar em New York. Ele era um leãozinho diferente, pois ele gostava de dançar quando ele deveria era saber lutar. Seu pai era o leão alfa, o rei, e seu filho deveria ser o seu sucessor. Só que ele não levava o menor jeito pra isso e por um descuido de seu pai ele foi para fora da reserva e os humanos tentaram capiturá-lo. Seu pai tentou evitar, só que não conseguiu. O caixote aonde o Alex havia sido preso foi parar no mar, depois da tentativa do pai de libertá-lo, e daí que foi levado pela correnteza até New York.

E por aí vai. A história ficou meio confusa no início, tinha uma criança ao meu lado que não sabia quando o leão era o pai ou quando era o filho. Porque o Alex fica igualzinho ao pai depois que cresce. Aí quando ele cresceu a menina ficou perdidinha.

A ida ao cinema valeu pela pizza da parmê, o ovomaltine do Bob's e o copão de pães de queijo do Rei do Mate.

Claro que eu não comi tudo isso de uma vez, enquanto assistia ao filme. É que eu passei a tarde na rua, então a pizza foi o meu almoço. Pois é, tô me alimentando mal a beça aproveitando. Ainda levei a minha irmã que me induziu a tomar um ovomaltine ao invés de mate, que seria menos gordice. Mas enfim. Foi bom por tudo isso. E eu ainda tava pensando em passar no Mc Donalds pra comprar um Mc Lanche feliz porque eu fiquei doida pra ter a girafa. Só não fui porque seria gordice demais e minha pança não tava dando conta depois de um copão de ovomaltine.

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Cabana

a_cabanaEsse livro eu li já faz tempo. Parei de ler "Perto do coração selvagem" para lê-lo. Peguei emprestado e por isso tive que ler logo. Se eu fosse deixar pra ler só depois do livro de Clarice Lispector eu nem teria lido ele ainda.

Eu passei a gostar do livro só a partir da metade pro fim, no ínicio eu estava meio revoltada, assim como o personagem principal do livro. Estava com os mesmos questionamentos dele, enfim, todas aqueles questionamentos que todo mundo tem sobre Deus. E eu tava preferindo uma leitura que me deixasse mais pra cima e não pra baixo.

Mackenzie era um cara bom e não era muito religioso. Não teve uma boa infância, pois seu pai era um bêbado que quando bebia se tornava uma pessoa muito violenta e o agredia e também agredia a sua mãe. Então por isso ele cresceu sem saber o que era a figura paterna.

Ele teve 3 filhos e ele era um bom pai e tinha uma boa mulher, era um família feliz. Até que um dia sua filha mais nova foi raptada e terrivelmente assassinada por um psicopata. A partir daí ele se revoltou com Deus por ele ter permitido uma maldição dessas cair sobre ele, aliás, sobre a menina. Achava que pudesse ter sido um castigo de Deus indiretamente sobre ele.

Ele passou a viver infeliz e não conseguia superar a Grande Tristeza. Um dia ele recebeu um envelope que aparentemente parecia ser um trote, uma piada de mau gosto, mas que poderia ser também de Deus.  A carta dizia o seguinte:

"Mackenzie

Já faz um tempo. Senti sua falta.
Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar.

Papai"

Papai era como a sua mulher chamava Deus. E ninguém sabia, além dele, que a sua mulher O chamava assim. E a cabana era o local onde um vestido cheio de sangue de sua filha foi encontrado. Então ele pensou também que poderia ser o assassino de sua filha. Mesmo sem ter certeza do que se tratava ele resolveu ir. Não contou que iria pra cabana  pra sua mulher com quem vivia uma relação aberta em que um não escondia nada do outro,  com medo de fazê-la voltar a ter essas lembranças sofridas, apenas contou para um amigo.

Eu devia ter vindo aqui falar sobre o livro antes, porque agora não lembro muito da história. Quando o Mack chegou a cabana lá ele encontrou uma negra, que era o Deus; uma oriental, que era o espírito santo e um homem de aparência árabe, se não me engano, que era Jesus. A aparência não condizia com a que Mack imaginava e foi proposital. Ele  ficou durante o final de semana tendo várias conversas com os três tentando entender tudo que acontecia com a sua vida e que Deus não era o carrasco que ele estava pensando.

Ah, eu recomendo que todos lessem o livro.

Agora eu vou colocar alguns trechos que eu achei interessante e anotei pra colocar aqui no blog.

"Um pássaro não é definido por estar preso ao chão, mas por sua capacidade de voar. Lembre-se disso: os seres humanos não são definidos por suas limitações, e sim pelas intenções que tenho para eles. Não pelo que parecem ser, mas por tudo que significa ser criado à minha imagem."

...

- Por que isso? - perguntou finalmente. - Você disse que, se eu o conhecesse de verdade, sua aparência não importaria...

- Na verdade é bem simples. O ser sempre transcende a aparência. Assim que você começa a descobrir o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com seus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais somem até simplesmente não importarem mais.

...

- Os humanos estão tão perdidos e estragados que para vocês é quase incompreensível que as pessoas possam trabalhar ou viver juntas sem que alguém esteja no comando.

- Esse é um dos motivos pelos quais é tão difícil para vocês experimentar o verdadeiro relacionamento - acrescentou Jesus. - Assim que montam uma hierarquia, vocês precisam de regras para protegê-la e administrá-la, e então precisam de leis e da aplicação das leis, e acabam criando algum tipo de cadeia de comando que destrói  o relacionamento, em vez de promovê-lo. Raramente vocês vivem o relacionamento fora do poder. A hierarquia impõe leis e regras e vocês acabam perdendo a maravilha do relacionamento que nós pretendemos para vocês.

sábado, 13 de dezembro de 2008

entre lençois

cartaz_lencois Tava vendo a lista de filmes que estão sendo exibidos e me chamou atenção esse nome "entre lençois". Cliquei pra ver a sinopse pra saber se não era o que eu estava pensando e era realmente o que eu tava pensando. O filme é só sacanagem pelo jeito pois a sinopse é a seguinte: Logo após se conhecer em uma boate um casal vai para um motel, onde passa a noite.

Bom, se não fosse filme pornô produzido por brasileirinhas eu nem estranharia essa sinopse, mas é um drama feito no Brasil com Gianecchine e Paola Oliveira. D-r-a-m-a é o gênero que estava na ficha técnica. Cof - cof - cof. Eu queria muito saber mais sobre a história do filme. São 100 min pra contar que eles se conheceram numa boite e foram pra cama? Tá, eu sei que só uma frase não pode resumir tão bem a história de um filme, mas é que eu nem duvido que seja só isso mesmo, porque brasileiro não sabe escrever roteiro de filme. Fato. São raridades bons roteiros brasileiros.

Mas pensando bem, a sinopse não diz que o casal faz fucfuc. Às vezes eles só passaram a noite [dormindo] no motel e nada mais. Rá. Até parece. Roteirista brasileiro gosta de uma sacanagem. Ok, tive um momento de pura ingenuidade, mas já passou.

Será que eu vou ver esse filme? Se alguém me der o ingresso eu vou. Só assim.

 

obs.: Por eu não ter visto esse filme eu não vou colocá-lo na minha Filmoteca.

domingo, 2 de novembro de 2008

O Retrato de Dorian Gray

O Retrato de Dorian Gray

Custei a terminar de ler esse livro. Um pouco mais de 2 meses. E nem é longo, tem umas 195 páginas. Demorei mais por achar a história intensa demais. Eu parava numa frase de um personagem, normalmente o Lorde Henry que dava as suas pérolas, e eu viajava nelas. Acho que uma frase dele já dava pra escrever um outro livro. Cheguei a anotar algumas para colocar aqui na categoria de "pensamento do dia"

Outro motivo também que fez eu demorar pra ler esse livro foi a faculdade, tinha muita coisa já pra ler, então tive que deixar o livro bastante de lado ¬¬

Custei também a vir falar dele aqui, terminei de ler esse livro no dia 2 de outubro. Já até li outro livro, logo falo dele também.

A história em si eu não achei muito surpreendente. Às vezes ficava até muito cansativa e monótona. Talvez seja porque não esteja acostumada com esse tipo de leitura, tão coloquial. Achei os capítulos muito longos (não gosto disso) e o final não foi daqueles de tirar o fôlego. Foi até previsível pra mim. O bom mesmo do livro são as pérolas de Lorde Henry que era aquele cara que tinha uma frase que dizia tudo pra tudo.

"Eu estabeleço diferença entre as pessoas. Escolho os amigos pelo belo aspecto; os conhecidos, pelo bom gênio, e os inimigos, pela inteligência. Não há necessidade de muito escrúpulo na escolha dos desafetos. Não tenho nenhum que seja tolo. Todos são de certo nível intelectual e, em consequência, me apreciam. Não é muita vaidade minha? Desconfio que sim."

Muitas coisas que ele falava eram bem incômodas. Algumas geraram conflitos na vida de Dorian Gray, um rapaz que tinha uma beleza notável e que era muito admirado por isso. Acabou chamando atenção de um pintor, o Basil Hallward, que dizia que só existia duas épocas importantes na história do mundo: a primeira é o aparecimento de um instrumento novo para a arte; a segunda, o surgimento de uma personalidade nova também para a arte. O que foi para os venezianos a invenção da pintura a óleo, o rosto de Antínoo para a antiga escultura grega, seria a figura de Dorian Gray um dia pra ele. E ele o via todos os dias, era uma necessidade pra ele, para retratá-lo num quadro, que seria a obra-prima de sua vida. E ele dizia a Lorde Henry que nunca exporia o quadro, pois guardava nele o segredo de sua alma, uma singular idolatria viadística artística, do qual nunca tencionaria dizer a Dorian Gray.

Então Dorian Gray  tinha a peculiaridade de possuir uma personalidade que dominava todos a sua volta. A sua beleza realmente despertava atenção de todos. E ele sabia disso. Acho que a própria beleza o dominava. Até que um dia o quadro de Basil ficou pronto e o Lorde Henry falou que aquela imagem sempre continuaria ser a mesma, mas que o passar do tempo, a juventude de Dorian iria embora assim como a sua beleza. Daí o Dorian meio que pirou com isso e teve um desejo absurdo que lhe fosse dado ser sempre jovem, mantendo e conservando intacta a beleza juvenil, enquanto o retrato fosse envelhecendo, acusando na fisionomia os estragos da idade, das paixões e dos pecados.

Esse desejo dele realmente aconteceu e o quadro passou a possuir feições mutáveis que lia a degradação da sua vida. Por causa disso ele mantinha o quadro escondido pra que ninguém visse a imagem horrível que ele se tornava. Ele fez foi um pacto com o capiroto. Isso só fica evidente no final do livro.

E ele morre no final. Ele mesmo se mata ao tentar destruir o quadro. Pronto. Falei.

domingo, 19 de outubro de 2008

O Amor nos Tempos do Cólera

Love in the Time of Cholera

O Amor nos tempos de cólera Esse filme teve origem de um livro com o mesmo nome.

Pelo título e pela história imaginei que seria um filme bem chatinho, ainda mais quando é de época. Aí quando vi que é mais de 2h a duração, pensei seriamente em não assistir. Mas quando vi que teve uma indicação ao oscar, eu resolvi mudar de idéia.

É com Javier Barden, o mesmo que fez Onde os fracos não têm vez, e acho que por eu ter visto esse filme e não ter gostado, custei a acreditar  no romantismo do personagem.

Ele fazendo aquele papel de beiçola pisicopata da grande família, não deixou eu me acostumar com esse personagem dele que é totalmente diferente, é todo romântico. O cara tenta se manter puro pra sua amada e tudo mais. Isso hoje praticamente não existe néam. Só aqueles irmãos daquela banda que esqueci o nome que usam até uma aliança de virgindade. Só que no filme ele é "estuprado". Do nada uma moça o agarra e pronto. Perdeu o cabacinho ali e ao invés de sair com cara de "oh meldelz não sou mais puro" ele saiu foi uma cara de puto mesmo. Detalhe que ele nem viu o rosto de sua "estupradora". Foi descobrir depois, pois o danado foi procurá-la porque estava querendo mais. E também só depois que bateu aquele arrependimento de ter quebrado o voto que fez para Fermina. Nessas horas ela também nem era mais pura, pois estava casada com um médico.

Ela parecia toda apaixonada por Florentino, eles viviam se correspondendo por cartas, era aquele amor mais piegas possível. E o pai dela não gostou nada disso, pois não queria que sua filha se envolvesse com um telegrafista. Então a mandou para bem longe. Aí passou-se algum tempo e o Florentino que era um moço bonitinho, vira o Javier Barden, aí quando eles se reencontraram, assim no meio de uma feira, ela olhou pra cara dele, deve ter se lembrado do beiçola psicopata, disse a ele que o que eles tinham eram apenas uma ilusão. Cortando o coração dele.

E ele não conseguia esquecê-la.

bc49ee500e5c179f17a69daf48c291a3fc15423c-destaqueE pra minha surpresa estava no filme também a Fernanda Montenegro(!). Que demais!! Ela como sempre ótima e eu achei demais porque ela não estava fazendo nenhum papel com características latinas.

Apesar da história parecer ser bem séria. Era na época das guerras e das pestes, teve muitas cenas bem cômicas. Como essa dele sendo "estuprado" e a da mulher viúva que perde a casa e vai parar na casa dele. A mãe muito esperta a coloca pra dormir no quarto do filho. E várias bombas vão estourando, dando aqueles sustos, parecendo que a casa vai cair e ela fica assanhada assim que entra no quarto do Florentino. Começa a tirar a roupa e fica falando do marido que morreu e quando vai ver já estão naquele vuco vuco e ela continua falando no marido, dizendo que ele estava no caixão e que estava muito feliz porque agora ela sabia com certeza onde o marido estava quando não estava em casa. E o Florentino enquanto isso só virando os olhinhos. E a mãe dele enquanto isso só ouvindo os gemidos da mulher no meio dos tiros e bombas e torcendo pra que dessa vez o filho esquecesse a maldita da Fermina.

E pior que eu achava que o Florentino era mó mané. Que nada! Começou puro fazendo votos de castidade pra amada, terminou com uma lista de mais de 600 mulheres! Demorou, mas depois da primeira ela não parou mais. Foi a maneira que ele tinha pra esquecer a Fermina, que romântico não? ¬¬  As mulheres iam agarrando e ele meique se fazendo de coitadinho. Esses são os piores. O bicho fica velhinho e pegando a namorada na faculdade. Pior que ele nem fica com fama de garanhão. Pelo contrário. Corre um boato que ele nunca havia se deitado com  mulher e que tinha uma sala secreta onde levava uns garotinhos pra brincar de Michael Jackson na Terra do Nunca.

E teve uma época que o coitado estava começando a esquecer a amada se mantendo ocupado com as fornicações até que um dia viu Fermina que estava com o seu marido anunciando a sua gravidez. Pronto! Voltou com a paixonite aguda e obstinação de ter sua amada algum dia. Começou o seu plano de enriquecer pra se tornar alguém na sociedade e digno da sua amada e também decidido a esperar que seu marido morrêsse pra poder assim tê-la.

Ele é bem pirado. Certeza!

Finalmente o velho morre, o médico.  Depois de 51 anos, 9 meses e 4 dias. Na verdade eles envelhecem juntos, então o Florentino estava tão velho quanto o médico. E no dia do enterro o Florentino foi atrás de Fermina e levou outra patada. Mas ainda assim ele não desistiu. Teve a idéia de recomeçar então voltou a escrever cartas, que no ínicio a enchiam de raiva. Só com o tempo o coraçãozinho dela foi amolecendo. Que mulher chata! Ele conseguiu convencê-la de ir viajar no navio dele, tirar umas feriazinhas.

Eles estavam com mais de 70 anos e o velho parecia que ainda estava em plena atividade. Eu achei a maquiagem do filme perfeita. Imagino que isso está tirando muitos empregos para os atores mais velhos. Pois agora não precisam mais deles pra fazer o papel de um personagem que fica velho. A atriz que interpretou a Fermina foi a mesma dos 20 até depois dos 70.

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Então, depois de 53 anos, o Florentino conseguiu finalmente o vuco-vuco com a Fermina. Foi bizarro ver os velhinhos virando os olhinhos. Não teve as preliminares, foi diretaço. Não durou 5 segundos. Mas naquela época nem existia viagra, então vamos dar um desconto néam.

Nestas cenas apareceu ela nua da cintura pra cima. Maquiagem perfeita dos peitos caídos e vesgos (um bico apontando pra televisão e o outro pro aquário) e barriguinha já da idade. Pena que ainda não inventaram uma maquiagem tão perfeita pra fazer o contrário néam.

Enfim, o filme me surpreendeu.

obs.: Eu não sei onde estava com a cabeça, ou com os olhos, quando disse que o Javier Barden era até pintosinho. Ele tem uma cara de carranca que eu vou te contar hein.

domingo, 12 de outubro de 2008

Homem de Ferro

Iron Man

homem_de_ferro_cabine1 Nada demais. Assim, vou falar logo que filmes assim, que saem das histórias em quadrinhos, não são muito o meu gosto. O único que eu gostei mesmo foi o do Batman.

Eu lembro que cheguei a ver o trailler desse filme no cinema e fiquei super empolgada pra ir assistir. Acabei não indo e vendo em casa mesmo. Pode até ser que se eu tivesse assistido no cinema teria tido uma impressão diferente.

Só sei que se vier, e é bem capaz de vir, o Homem de Ferro 2, eu não irei assistir. Só se o ator morrer ou coisa do tipo. Já vi o 1º e já tá bom.

Então não vou falar muito do filme, porque se eu falar vai ser meramente um resumo, uma sinopse, sem nenhuma obervação de minha parte.

Eu queria falar do ator que fez o Homem de Ferro, o Robert Downey Jr. Custei a lembrar de algum filme que ele tenha feito e eu assistido. E com ajuda do nosso amigo Google eu descobri que era ele que fez o papel de peludo no filme A Pele. Então vou aproveitar e falar um pouco também desse filme.

A Pele

Fur

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Muito louco esse filme, que é uma cinebiografia de uma fotógrafa excêntrica, a Diane Arbus. Ela gostava daquilo que era diferente e bizarro e um dos seus trabalhos foi com um portador de tricotomia, uma doença muito rara que o fazia ter pêlos por todo o corpo. Então o peludo era o Robert Downey Jr. E quem fazia o papel de Diane era a Nicole Kidman.

Faz muito tempo que eu vi esse filme, então pouca coisa eu lembro. Lembro que ela resolve depilar o Peludão. E foi uma cena bem longa. Praticamente não teve aquele processo de aceleração, ou de cortes. Então boa parte do filme ela passou raspando os pêlos do cara (com um pouco de exagero da minha parte). Aí foi quando deu pra ver o rosto do ator. Só aparecia os olhos e devo dizer que os olhos de Robert são bem expressivos. Era só o que aparecia mesmo, então tinha ter uns olhos bem atraentes. O peludão lembrava muito o primo It da família Adams.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Controle Absoluto

Eagle Eye

controle absoluto Mas que filme foda!  É ação do início ao fim. Fiquei com vontade de ficar em pé na cadeira do cinema de tanto nervoso que eu tava. Comigo é assim, o personagem sofre eu sofro junto, o personagem tá fugindo eu quero gritar pra ele... vai vai, corre filadaputa.

Eu tento me controlar sabe, porque as vezes nem me dou conta que estou muito exaltada, ou que estou falando alto, aí dá-lhe micos pra coleção.

Eu já imaginava que o filme ia ser bom assim que vi o cast dele.  Um dos protagonistas foi o Jerry Shaw, personagem interpretado por Shia Labeouf (queria muito saber como se pronuncia isso). Os outros filmes que ele fez e eu vi, e que dão créditos ao ator pra eu dizer que é bom,  foram Transformers e Paranóia. Adorei esses também. Ah, e ele também está no filme Indiana Jones, esse novo que eu ainda não vi, mas logo verei, assim que estiver na locadora. Eu vou ver só por causa desse ator mesmo, porque filme de Indiana Jones eu já vim uma vez e acho que já está de bom tamanho.

Então voltando ao Eagle Eye... É a história de um super computador chamado Aria, que tem o controle (absoluto) de toda a tecnologia envolvida com comunicação. Agora não lembro se era o projeto que se chamava Eagle Eye, e por isso o nome original do filme.  A máquina pode ouvir e rastrear qualquer conversa via cel, via tel, enfim, tudo, e até mesmo quando estão desligados, através do fone ela poderia ouvir a conversa. Também poderia alterar todo e qualquer sistema, seja de rota trem, seja de câmera de vigilância, enfim, o problema é que essa máquina acaba se tornando autônoma e passa a agir por conta própria. Então para realizar seus planos ela envolve o Jerry e a Rachel (Michelle Monaghan), que é uma mãe que é obrigada a obedecer as ordens de Aria, pois a mesma a ameaçou de matar seu filho. Aliás, ela também envolveu outros cidadãos, só que esses dois estariam na missão até o fim.

A história é daquelas que vai mostrando uns elementos que no início não faz nenhum sentido, mas que só no final irá fazer. A-do-ro!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

"Nos nossos dias a maioria dos homens morrem de uma espécie de senso comum rasteiro; e descobre, quando já é demasiado tarde, que as únicas coisas que nunca nos arrependemos são as nossas tolices"

[Oscar Wilde]

domingo, 28 de setembro de 2008

Apenas Uma Vez

Once

apenas-uma-vez É um drama com um quê de musical .

A história é bem simples. O cara durante o dia toca músicas conhecidas na rua pra ganhar uns trocados e a noite, como não tem tanta platéia, logo não há uma preferência, ele toca suas canções próprias. Nisso aparece a garota que se encanta com a música dele.

Ela já chega chegando. Perguntando pra quem foi feita a canção. Porque pra ela tava na cara que o cara tinha feito a canção para alguma mulher. E a amizade assim aconteceu naturalmente. O engraçado que para os atores desse filme, eles tiveram que fazer o contrário da maioria dos atores que  contracenam juntos pela primeira vez na vida e que tem que demonstrar laços de afinidades. Eles já se conheciam, então de início eles teriam que passar que eram completamente desconhecidos um para o outro. Isso é bem mais fácil néam. Fingir que não tem afinidade, do que ter que fingir que tem.

E eles tinham muita coisa em comum. A menina tocava piano, logo surgiu aí uma parceria. Ele tinha ótimas músicas então resolveu montar uma banda com a ajuda e incentivo dela. O diretor  procurou um cantor, ao invés de um ator que cantasse bem, pra fazer o filme. Então o protagonista é cantor, vocalista de uma banda chamada The Frame, que é independente, e eu acho que nem precisa falar que é pouco conhecida por aqui. Ele fez as composições das músicas para o filme e a partir daí que o roteiro foi sendo desenvolvido.

Então o forte do filme foram as músicas, tanto que ganharam o oscar de Melhor Canção Original com a música "Falling Slowly"

Tradução da música clique aqui.

Então eu gostei desse filme. Ele se passa em Dublin, na Irlanda e não é daqueles bem romantiquinho-clichê como parece, porque no final é bem diferente do esperado. De início dá até uma certa pena por eles não terem ficados juntos, pois é, eles não ficam mesmo juntos, pois é, estraguei um pouco da graça do filme contando o final. Não, eu não estraguei não porque eu não falei o porquê. Apesar de parecer que esse seria o gran finale: juntos e felizes para sempre, nem foi. Porque depois de um tempo eu fui percebendo que não poderia ter sido melhor esse final. Então tá aí a graça do filme. O porquê deles não terem ficado juntos.

Eu não consegui me emocionar com o filme a ponto de chorar, coisa rara, porque eu sou dessas, choro mesmo. Ainda mais quando tem uma trilha sonora. Mas foi um bom filme, me chamou atenção porque dava pra ver que foi feito de uma maneira bem simples. Foi feito em apenas 17 dias, tem uma aparência de documentário  e o orçamento foi baixíssimo, até procurei saber. Foi de US$ 150 mil. O detalhe que eu acho que isso não fez cair a qualidade do filme, pois o grande lance era o roteiro. Não adianta fazer um filme caro se não tem um bom roteiro. Na minha opinião é o que vale mais. Os diretores brasileiros deveriam pensar assim, já que não se tem grandes recursos e incentivos de investimento nessa área. Então vou voltar a citar o filme Nome Próprio, para dar uma alfinetada como exemplo. O orçamento desse filme foi de R$1,2 milhão(!) e isso pra eles foi pouco. Foi bem mais caro que o Apenas Uma Vez e foi uma porcaria! Falo mesmo!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ensaio Sobre a Cegueira - Trailler

Quero muito ler o livro e ver esse filme!!

domingo, 14 de setembro de 2008

Loucas por amor, viciadas em dinheiro

Mad Money

loucas-por-amor-poster01 Me amarrei nesse filme! Três atrizes excelentes: Diane Keaton, Queen Latifah e Katie Holmes.

Sem noção essas três! A cabeça é a Bridget Cardigan (Diane Keaton) a mais velha experiente das três. Ela tinha uma vida muito confortável até seu marido ficar desempregado. Então pra manter a casa, saiu a procura de um emprego. Essa foi a parte mais sem noção do filme, pois uma mulher como ela, madame,  ir trabalhar como faxineira num banco é realmente coisa de filmes hollywoodianos.

Mas Bridget foi amarradona. Então trabalhando no banco descobriu que eles destruiam as cédulas para colocar cédulas novas. E ela logo pensou que poderia ficar com aquele dinheiro que ia ser triturado, sem que ninguém percebesse e sentisse falta. Mas isso ela não poderia fazer sozinha, logo procurou quem tivessem um perfil psicológico para fazer tal ato. Então foi aí que ela encontrou Nina (Queen Latifah), que era uma mãe solteira com dois filhos, e a Jackie (Katie Holmes), que era uma pancada das idéias e não tinha nada a perder.

Muito divertido o filme. Não é daqueles filmes que  vai fazer você refletir na vida e nem te ensinar alguma coisa, pois desde quando assaltantes de banco vão ser exemplos? Só se for pra fazer o contrário. Mas não digo isso por achar que vá influenciar alguém. É só mais um filme para passar tempo, esquecendo da vida e comendo um monte de besteira!

 

 

Bridget Cardigan says: Eu tenho uma teoria: o crime é contagioso. Ele fica pairando no ar e as pessoas pegam umas das outras. Aí, as pessoas mudam e mudam outras pessoas. Todos nós somos capazes de qualquer coisa. Não queremos acreditar nisso... mas é verdade.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"Atrás de uma coisa bela, há sempre um quê de trágico"

[Oscar Wilde]

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Awake - A vida por um fio

Awake

awake-poster1 Esse filme eu praticamente não assisti. Só ouvi. Já explico o motivo.

O filme começa contando um fato real, sobre anestesia geral dizendo que a maioria das pessoas adormece tranquilamente e não se lembra de nada, mas isso é a maioria, pois há também aqueles que não conseguem adormecer. É um fenômeno da medicina chamado "sedação consciente". Essas pessoas ficam completamente paralisadas, mas conscientes e não conseguem se comunicar. A não ser através das lágrimas.

Então o filme é baseado nesse fenômeno. O mesmo cara que fez Jumper faz nesse filme o Clay Beresford, um jovem milionário que precisa de um transplante de coração. Daí vem o motivo pra eu não ter conseguido ver o filme. Eu não suportava as imagens de coração, de bisturi cortando o peito... Afemaria! Não aguento! Eu passo mal! Então eu ficava só ouvindo e segurando o vômito.

Era um cara bacana cercado por cobras. Ele confia em pessoas erradas e acaba correndo perigo de vida (ou seria de morte?). Não vou dar mais detalhes pra não estragar a graça do filme.

Jessica Alba  interpreta a Sam que é a namorada do Clay. Ela recebeu duas indicações ao Framboesa de Ouro por esse filme. A pessoa alienada já acha que é grande coisa. Pra quem não sabe o Framboesa de Ouro é uma paródia do Oscar, é o oposto, pois premia os piores filmes do ano. Então Jessica Alba concorreu aos prêmios de Pior Atriz e Pior Dupla (com Hayden Christensen). Ah coitada! Ela tem recebido várias críticas, a última que eu fiquei sabendo foi pelo filme Maldita Sorte que eu ainda não assisti (inteiro). Realmente ela não convence muito como atriz. É linda, mas não tem muita expressão. Ela não serve pra fazer papéis complexos, precisa treinar mais como demonstrar melhor as emoções. Ainda a acho muito superficial. Mas enfim, e eu entendo dessas coisas? Nem!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Filmoteca

Lista de filmes que eu assisti e andei comentando por aqui. Clique numa capa pra saber o que foi que eu achei do filme.

Madagascar 2

Amor nos tempos do cólera Homem de Ferro A Pele  Controle Absoluto

Apenas Uma Vez [2006] Loucas por amor, viciadas em dinheiro Awake - A Vida Por Um Fio Jumper 

Um Plano Brilhante 10.000 A.C. Nome Próprio Batman - O Cavalheiro das Trevas

Darjeeling - Limited Onde os fracos não têm vez Hancock Antes de partir

O som do coração Eu não estou lá Perfume valente

sábado, 23 de agosto de 2008

"Para voltarmos à mocidade, basta repetirmos nossas loucuras"

[Oscar Wilde]

Jumper

Sem dúvida é filme pra ser assistido em cinema. Com todos os jumper-movie-posterefeitos a emoção seria melhor transmitida através da telona e de um puta áudio.

Mas não deixei de gostar de ver o filme aqui na minha casa, na telinha do LCD do meu compilter.

Nunca havia assistido a um filme com o ator Hayden Christensen. Ele faz o David Rice que é um "Jumper". Ele é capaz de se teletransportar para qualquer lugar em questões de micronésimos de segundo. Que maravilha néam? Economiza tempo e dinheiro com passagens aéreas.

Falar em dinheiro com passagens aéreas esse filme deve ter saído bem carinho, pois ele se transportou pros quatro cantos do mundo! Mas é filme americano néam. Eles têm dinheiro pra fazer essas coisas extravagantes.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Muse - Hysteria

Esse é o meu último vício. Só tá dando Muse por aqui.

 

'cause I want it now

I want it now

Give me your heart and your soul

I'm not breaking down

I'm breaking out

Last chance to lose control

sábado, 9 de agosto de 2008

Um Plano Brilhante

Flawless

umplanobrilhante Gostei desse filme. Dava nada, mas a história é até interessante e não me deixou sonolenta. Consegui acompanhar até o fim e não sei se foi mérito do filme ou eu que estava sem um pingo de sono.

Talvez seja pelo fato da história do filme  ser dos anos 60. Eu adoro essa década.

Nessa época pra ser uma  mulher de respeito  tinha que ser casada e dona de casa. Demi More nesse filme interpreta a Laura Quinn que é uma mulher que vai ser o oposto dessas características de mulher submissas. Ela é uma executiva solteira aos 40 anos que estava frustrada pois nunca que conseguia a merecida promoção na empressa de Diamantes. Isso porque era mulher e não porque era incompetente.

Até que um dia o zelador sr. Hobbes (Michael Caine) dá uma idéia na Srta. Quinn pra ela acordar pra vida que ela nunca que ia ter vez na empresa porque ela não tinha duas boletas no meio das pernas, por isso era indigna de sua profissão e seria brevemente despedida. Ele ouviu os burburinhos entre os chefões e talz e ficou sabendo disso. Ela custou acreditar nisso, até que se deu conta de que o zelador era mesmo danado e sabia de tudo. Sabia até como fariam para roubar o cofre de diamantes. Precisava da ajuda dela só pra arrumar a senha, que do resto ele dava conta.

O final que eu não achei muito interessante, apesar de ter sido  altruísta. Por ter sido assim, ficou parecendo que seria mais fácil do que bolar um final mais original.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, és um verdadeiro sábio"

[trecho de O Pequeno Príncipe]

terça-feira, 5 de agosto de 2008

10.000 A.C.

10,ooo B.C.

É a história de um caçador de mamutes. Uma hora ele parece ser frangote como todos os outros e em outras é corajoso.

10000ac_07 Ele se apaixona desde garoto por uma garota de olhos azuis que chega a sua tribo com uma mensagem. Existe toda uma profecia e talz que eu não tô afim de contar agora não lembro mais.  Daí que ela foi sequestrada juntamente com outros de seu povo para serem escravos que irão construir as pirâmides. Sabe as pirâmides do Egito? Então, essas mesmo. Eu não sei se essa é uma teoria, que está nos livros de histórias, ou se foi inventada pelo diretor pra ficar mais interessante. De certa forma não deixa de ser uma teoria e o diretor com certeza estudou sobre o assunto. Não é todo mundo que pode sair inventando coisas. E a história contada no filme até que se encaixa. Esse diretor tem crédito, pois ele é o Roland Emmerich, que também dirigiu os filmes Independence Day e O dia depois de amanhã (The day after tomorrow). Roland falou no seu último filme sobre o aquecimento global e  todo mundo achava isso surreal num é messhmo?

Fiquei curiosa em saber dessa época. Sobre essa civilização perdida. É no mínimo intrigante. Pois há quem diga que também existia uma civilização avançada, na idade da pedra.  Enquanto nossos ancestrais ainda eram primitivos com aquelas armas feitas de madeira e o fogo era feito com atrito de pedrinhas, a civilização avançada dominava técnicas de observação e astronomia e contruía pirâmides.

As pirâmides foram criadas por volta de 2.500 a.C. por essa civilização superior e não existe nada que comprove como foram feitas, as técnicas utilizadas, enfim, é como se elas tivessem simplesmente surgido. É um mistério arqueológico que ainda não foi desvendado. É a explicação de onde viemos e quem somos realmente. E com isso outra questão  surge que é para onde vamos. Será que também iremos desaparecer sem deixar rastros como essas civilizações?

think

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"E se a Terra é uma laranja

É claro que você não é de isopor"

[Móveis Acoloniais de Acaju ~ Receio do remorso]

sábado, 2 de agosto de 2008

Nome Próprio

Eu estava querendo muito ir assistir a esse filme, mas não antes de ler o livro. Acabei indo assistir mesmo sem ler. Li os 3 primMáquina de Pinballeiros capítulos do livro, que eu achei bem diferente de tudo que eu já li até hoje, e alguns trechos do filme eu assisti no blog e no myspace. Soube dele através da revista do jornal O Globo, que mostrava uma entrevista com a Clarah Averbuck que foi a autora do livro Máquina de Pinball que deu origem ao filme.

Daí que eu assisti ao filme e ainda tive a oportunidade de dizer o que eu achava ao diretor Murilo Salles. Sim, o próprio, tirei até foto pra ninguém dizer que é mentira. Mas quem disse que eu tive coragem de pegar no microfone e falar na frente dele e de toda uma platéia do cinema que eu não tinha gostado do filme? Teria coragem se fosse para elogiar, mas eu ia era criticar. Fiquei com medo até de ser vaiada depois. Ou não. Poderia ter sido aplaudida também por ter sido a única que teve coragem de dar a cara a tapa. Porque acredito que muitos ficaram incomodados com algumas cenas do filme, mas não tiveram coragem de falar. Eu não falei, porque na hora eu pensei que ia parecer uma daquelas pregadoras de religião que acha que tudo é do capeta, ou aquelas que acha feio casal de gays em novelas, sendo que isso é tão normal e não deveria ainda existir tabu sobre isso.

Eu acabei forçando a mim mesma a acreditar  que aquelas cenas eram normais e necessárias quando era justamente o contrário. Quero muito que alguém me convença que esse filme é um tipo de arte e não um tipo de pornografia. Era o que queria perguntar para Murilo Salles. E qual era afinal a mensagem desse filme.

                          Murilo Salles falando sobre o filme

Eu sempre tento resumir os filmes contando partes que me chamaram mais atenção. Eu não consigo resumir a história desse filme, apenas dizer que Leandra Leal ficou nua 90% do filme. Eles economizaram legal no figurino. E ficou nua meshmo! Não foi nu artístico não, que tampa as partes mais íntimas e talz. Ficou com a buça de fora e aberta ainda por cima! Aff. A cena que pra mim foi a mais absurda de todas foi essa em que ela estava hospedada na casa de um nerd tarado que queria comer ela. Pagava e tudo. Ela estipulou um preço que seria um bola-gato (traduza pro inglês pra entender) pelo laptop dele. Eu ainda não cheguei na dita cuja da cena absurda hein. Daí ele achou isso muito caro, então ela foi dormir. Nisso, ele se aproveitou e ficou olhando ela nua. Tirou umas fotos da "situação" mas bem da "situação" messssshmo... do clitóris. Falei. E apareceu essas fotos do clitóris em fullscreen na tela do cinema. Depois o nerd colocou as fotos no computador e ficou se masturbando olhando pra vulva de Camila. A cena mais grotesca de todas as cenas que eu já vi no cinema, e acredito que não vou ver outra, isso se eu não for ver brasileirinhas, foram dessas fotos que eu achei muito apelativas. Se ainda mostrasse apenas na tela do computador, de longe,  pra ficar uma coisa mais sutil. Mas não! Ele quis mostrar todas as cavidades anatômicas da pussy! Aff!

E ele só comentou das cenas fortes de sexo e do vômito. Ela vomita de verdade e o câmera filma isso bem de perto. Senti até o cheiro da bilis. Ele comentou que essa cena ele se arrependeu de não ter tirado na edição, pois achou desnecessária. E a cena da buça?? Foi muito necessário néam?? Nem comentou! E eu também nem comento nada. Nem precisa! Isso é normalz, quem nunca viu uma xaranga toda aberta na telona do cinema?? E é óbvio que eu estou sendo irônica.

Ele deu o motivo para manter a cena do vômito, por ela ter sido real. A Leandra Leal tinha saído pra almoçar e comeu alguma coisa estragada que a fez gorfar uma gosma verde amarelada pra ninguem ter duvida que é filme brasileiro.. iiiéca!! Aff!!

Outra coisa foram as cenas de sexo em que nenhuma mostrava que ela usava algum tipo de proteção. Saia dando pra geral mermo, na praia, na escada, na chuva na fazenda ou numa casinha de sapê   só porque ela é intensa, complexa e corajosa. E só por causa d isso estaria livre das doenças mundanas? Camisinha que é bom necas néam! Todo mundo tá careca de saber que tem que se proteger das doenças e de gravidez indesejada, mas sempre tem que ficar lembrando e o diretor que tinha como proposta mostrar a realidade nua e crua, por que não mostrou ela preocupada com a saúde sexual ou pelo menos que ela tivesse contraído aids e morrido no final. Pronto! Isso sim seria uma re-a-li-da-de!

cartaz nome próprioSinopse: Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher em busca de sua paixão. Determinada a viver pelos textos que escreve, Camila se lança à vida com intensidade e coragem de quem quer fazer valer sua escrita.

Minha sinopse: Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher em busca de prazeres carnais e numa delas encontrar o amor da sua vida pra viverem felizes por um dia. Ela é intensa e corajosa, prefere beber esperma a leite de vaca. E é nas suas loucuras que encontra inspiração para escrever.

Quem vê até pensa que é um filme decente. Achei que fosse ver poesia e o que encontrei foi mais putaria. Por isso a minha tamanha indignação. Pois a divulgação que está sendo feita é de um filme cultural, com mostras de poesia . E de poesia eu nao vi nada. Sabia que teria cenas fortes, mas peralá, mostrar vagina é sacanagem hein. Tá bom, tá bom. Tinha alguns textos e talz. Mas mostravam esses textos junto com as cenas de sexo hahaha... Tô rindo porque chega a ser hilário. Quem é que vai prestar atenção nos textos  ao invés de ver o fucfuc? A pessoa fica é vesga se tentar fazer isso! O direitor não estava mesmo querendo mostrar o conteúdo literário, não tenho dúvida disso.

E essa capa do filme? Parece uma múmia.  Esse corpo com uma cabeça desproporcionalmente menor. Queria saber qual foi a idéia pra fazer essa capa. Qual é a mensagem  que tem por trás dela. O que estavam pensando quando a fizeram. Porque estou achando muito esquisita.

Não gostei nem um pouco desse filme metido a obra literária e estou muito arrependida de não ter dito isso a Murilo Salles. Sou uma frouxa mesmo (quem manda ser tímida). Mais um filme brasileiro pouco aproveitado. E ainda por cima foi feito com dinheiro público destinado a cultura! Coméqpode?? Daqui a pouco tá brasileirinhas as nossas custas também. É só colocar uma poesia na tela enquanto rola uma suruba que o filme passa ser cultural.

O diretor ainda comentou da falta de apoio e de investimento no cinema do Brasil, dizendo que é só nisso que perdemos para os Estados Unidos. Gente, eu via a sombra da câmera nas cenas desse filme. Isso é trash demais!! Nos filmes americanos a gente nem lembra que existe alguém filmando. É falta de preparo técnico e de um bom roteiro que tá faltando pro Brasil. Isso sim! Porque eu já vi muito filme bom que não teve tanto gasto e foi ótimo. Graças ao roteiro!

Gostava muito da atriz Leandra Leal. Acho que esse papel não acrescentou em nada na carreira dela. Realmente essa é a Leandra Leal que ninguém jamais viu e imaginou ver. Ela que parecia ser super discreta, nunca a vi numa fofoca saindo bêbada de uma balada ou trocando de namorados, loga ela foi se expor tanto assim  numa porcaria de filme. É capaz de que daqui algum tempo ela de tão arrependida saia comprando todos os dvds desse filme, que nem fez Xuxa no seu filme pornô.

A personagem é podre, a história que foi adaptada também é  e me fez até perder a vontade de terminar de ler o livro. Mas eu vou ler sim, porque esse filme  não é cópia do livro e até onde eu parei eu achei bem interessante. 

 

 

Hey, quem quiser criticar a minha crítica fique a vontade. Meu e-mail está no meu perfil pra isso. E também se tiver a mesma opinião que a minha eu ia adorar saber que eu não sou a única "antiquada" que ainda preserva um pouco de valores morais.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

O coringa

Batman - O Cavaleiro das Trevas

               heath-ledger

Vamos mudar o nome do filme de The Dark Knigth para The Joker? Nada mais justo.

Mais uma vez vou ter que evocar Heath Ledger. Esse cara conseguiu fazer o melhor papel da vida dele antes morrer. Estava impecável. Melhor coringa, sorry Jack Nicholson.

Devo confessar que o bizarro me atrai.  As pessoas excêntricas me atrai. Tudo que se torna decadente me atrai, beijos Amy. Tudo que se torna imortal me atrai. Sim, porque com certeza Heath Ledger imortalizou o coringa. Depois que ele morreu, há um quê de trágico.  E eu só fui assistir a esse filme por causa disso. Por causa do coringa. Se ele morreu deprimido por ter se dedicado tanto a esse papel, eu não sei. Mas eu não veria tanta necessidade de ir ao cinema.  Teria esperado sair nas locadoras.

Filmes assim normalmente parecem óbvios pra mim, não me emocionam. Superman, Homem-Aranha, Hancock, Hulk, pra mim é tudo igual. Nem me animo de ver um filme desses. Mas Heath Ledger fez desse filme ser diferente de todos os outros. Sem dúvida vai ser o melhor filme do ano superando Homem de Ferro e Indiana Jones.

Eu torci pro Coringa se dar bem  é claro. E só deu ele. Lembro da cena dele vestido de enfermeira saindo do hospital, um histérico legítimo. Christan Bale fazia uma voz tão estúpida quando estava de batman. Nada zékize. E o duas caras é tenebroso, custei acostumar meus olhos com a outra face queimada dele.

É capaz de eu ir de novo no cinema só pra vê-lo como coringa. Dizem que foi o coringa que o matou, e ainda tem gente que não vai ao cinema ver o filme por causa disso, mas eu não quero acreditar nisso, eu não deixaria de ver o filme sabendo de toda a sua dedicação, não quero acreditar  que ele com todo o seu brilhantismo tenha deixado se levar pelo personagem. Porque um bom ator não precisaria se tornar gay para interpretar um gay. Eu penso assim, acredito que tenha afetado sim, o seu emocional, mas que isso não teria sido a causa dessa tragédia. Foi uma fatalidade. Assistindo esse filme  não dá nem pra acreditar que esse foi o seu último e grande papel. 

 

                           Joker

Why so serious??

terça-feira, 29 de julho de 2008

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para frente"

[Soren Kierkegar]

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Pequeno Príncipe

Li novamente esse livro depois de muito tempo. Tanto tempo que eu nem me lembrava mais da história. Li quando era bem pirralha e nessa época eu não gostava de ler, lia  por ser uma obrigação e não por prazer. Ainda bem que eu cresci e aprendi a gostar.

Tive vontade de ler esse livro de novo porque é um clássico da literatura, é o livro francês mais vendido no mundo, sendo a terceira obra literária, a primeira é a Bíblia. E algumas pessoas o consideram como o livro de suas vidas. Eu pensei que ao ler ia saber o motivo. Mas nem. Imaginei que as pessoas que dizem isso é porque nunca leram outro. Não querendo esculachar essa obra, não é porque eu não gostei que ela vai ser ruim, já vou explicar os meus motivos.

Apesar de não me lembrar da história, eu me lembrei porque eu não gostava desse livro, foi por causa dos desenhos que o ilustra. São medonhos. Feitas pelo próprio autor que como desenhista é um bom contador de histórias. E as histórias das pessoas que vivem num planeta sozinhas também me assustava. Eu era criança e não gostava nem um pouco de ficar sozinha e tinha medo disso. Então esse livro definitivamente era tenebroso pra mim.

Continuou sendo. Não tenho mais medo de ficar sozinha e até gosto, os desenhos continuei achando medonhos. Mas eu achei essa história muito enigmática. Deixa várias mensagens e muitas delas eu não conseguia entender. A impressão que dava era que eu estava deixando passar alguma mensagem naquele simples diálogo. E isso de eu não conseguir captar a mensagem me deixava tensa e fazia eu perder o interesse pelo livro. Fiquei praticamente frustrada.

É a história de um jovem sonhador.

Parece ser simples, mas não. É muito profundo e metafórico . E  fez me sentir insensível e até mesmo burra por não conseguir perceber o que faz desse livro ser tão especial. As vezes é simples e eu que estou querendo complicar, porque eu sou dessas.

Com certeza esse livro não foi feito para crianças e nem pra mim. Fala sobre elas e lembra aos adultos o quanto é importante e mágica essa fase.

 

Curiosidades: Esse livro foi escrito em 1943, e o livro que eu li é de um sebo e estava sem a capa original, estava com uma improvisada, e  todo rabiscado com algumas frases que foram datadas no ano de 1985. Eu não tinha nem nascido.

Algumas delas:

"A amizade é um sentimento que se conquista através do tempo"

"Uma vez que você decide exatamente o que quer e encontra o caminho certo para a felicidade completa, não há obstáculo que não possa ser superado e nem dificuldade que não possa ser vencida"

 

...

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essescial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

...

domingo, 27 de julho de 2008

The Subways (oh yeah)

 

It's your eyes that make me smile, oh yeah oh yeah

"A realidade não passa de uma ilusão, mas é uma ilusão muito persistente"

[Desconheço o autor]

sábado, 26 de julho de 2008

The Darjeeling Limited

the darjeeling

A capa desse filme não é nada atraente. O título também não. Nem os atores que aparecem na capa, pois não deu pra reconhecê-los. Os nomes que aparecem no cast  eu não sabia ligar a pessoa. Então resolvi assistir só pra provar que não se julga um bom livro filme pela capa.

Tudo que eu sabia era que se tratava de 3 irmãos, que não se viam há 1 ano,  numa jornada espiritual na India, em busca de resgatarem o laço familiar, mas no caminho ocorre contratempos e por isso eles seguem uma nova viagem não planejada.

 

No início do filme aparece o Bill Murray, como sempre fazendo uma pontinha, mas é uma pontinha meshmo. Entra mudo e sai calado. O último filme que eu vi dele foi As Panteras. Depois apareceu o Adrien Brody, esse cara tem um corpão, mas no filme ele tá osso e pele. Eu já o vi no filme O Pianista, em que ele fez um pianista (comentário desnecessário, I know), e nesse filme ele conseguiu ficar mais osso do que pele para poder compor esse personagem que era um judeu polonês tentando sobreviver na 2ª Guerra Mundial. Daí que esses dois estavam correndo atrás do trem e só o Adrien conseguiu alcançar. E nesse trem estavam os outros dois irmãos dele. O Jason Schwartzman e Owen Wilson, que no filme estavam bem diferentes.

Descobri algumas curiosidades sobre a produção do filme.  A decoração do trem foi feita toda a mão, incluindo as pinturas de fora que se tratava de imagens que tinha a ver com a história, as de dentro eram  mais de 500 elefantes, todos diferentes tendo sua própria personalidade,  e as filmagens foram feitas do trem em movimento de verdade. Tudo isso fazia o custo aumentar, mas ficou bem mais legal e bem mais real. Não teve nada desse lance de estúdio e talz. A única curiosidade que eu não consegui descobrir e queria muito saber é porque o personagem de Jason Schwartzman fica o tempo todo descalço no maior estilo Paul Mcartney naquela polêmica capa do LP  em que os integrantes estão atravessando uma faixa de segurança. Será que tem alguma coisa a ver? Não sei. Se alguém souber me avisa, por favor.

Gostei muito da história. É bem humorada, mas não naquele estilo besteirol americano ou pastelão. Imaginei que seria um desses filmes que traz uma lição de vida e de moral. Eu gosto desses tipos, mas esse filme não é exatamente assim, pelo menos não era o grande lance, não era a intenção mostrar uma moral e talz.

É, esse filme realmente me supreendeu. Positivamente, of course.

darjeeling_scenne

"What are you doing in this place?"

"Well, originally, I guess we came here on a spiritual journey. But that didn't really pan out"

sexta-feira, 25 de julho de 2008

"A vida é um conto, contada por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada!"

[William Shakespeare]

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Onde os Fracos Não Têm Vez

No Country for Old Men

onde os fracos não tem vez

Esse filme ganhou 4 oscars e eu gostaria muito de saber como.

Melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante (Javier Bardem) e melhor roteiro adaptado. Foi ainda indicado nas categorias de melhor fotografia, melhor edição, melhor som e melhor edição de som.

Quando eu soube disso pensei: filmão néam. Mas nem! Foi mó decepção. Eu dormi na metade do filme ontem e terminei de ver hoje só pra ver se tinha algo de sensacional no final que ia mudar toda a impressão que estava tendo do filme. Mas nem! Eu não entendi o final ¬¬

A história traz um assassino psicótico sem dó, nem piedade e que fica atrás de um sujeito que pegou uma mala cheia do dinheiro, que ficou abandonada pelos traficantes, todos se mataram e ficou a grana dando sopa lá. Nisso mandaram Beiçola esse assassino pra ir pegar o dinheiro e ele foi matando quem aparecesse no seu caminho.

Javier Bardem se achando o modeloJavier Bardem como Anton Chigurh no filme Beiçola da Grande Familia 

 

 

 

As facetas de Javier Bardem

Javier até que é pintosinho, mas tava horrível irreconhecível no filme por causa dessa imitação de Beiçola da Grande Família. Nunca pensei que um penteado Romeu mela cueca seria perfeito pra um assassino psicótico.