domingo, 19 de outubro de 2008

O Amor nos Tempos do Cólera

Love in the Time of Cholera

O Amor nos tempos de cólera Esse filme teve origem de um livro com o mesmo nome.

Pelo título e pela história imaginei que seria um filme bem chatinho, ainda mais quando é de época. Aí quando vi que é mais de 2h a duração, pensei seriamente em não assistir. Mas quando vi que teve uma indicação ao oscar, eu resolvi mudar de idéia.

É com Javier Barden, o mesmo que fez Onde os fracos não têm vez, e acho que por eu ter visto esse filme e não ter gostado, custei a acreditar  no romantismo do personagem.

Ele fazendo aquele papel de beiçola pisicopata da grande família, não deixou eu me acostumar com esse personagem dele que é totalmente diferente, é todo romântico. O cara tenta se manter puro pra sua amada e tudo mais. Isso hoje praticamente não existe néam. Só aqueles irmãos daquela banda que esqueci o nome que usam até uma aliança de virgindade. Só que no filme ele é "estuprado". Do nada uma moça o agarra e pronto. Perdeu o cabacinho ali e ao invés de sair com cara de "oh meldelz não sou mais puro" ele saiu foi uma cara de puto mesmo. Detalhe que ele nem viu o rosto de sua "estupradora". Foi descobrir depois, pois o danado foi procurá-la porque estava querendo mais. E também só depois que bateu aquele arrependimento de ter quebrado o voto que fez para Fermina. Nessas horas ela também nem era mais pura, pois estava casada com um médico.

Ela parecia toda apaixonada por Florentino, eles viviam se correspondendo por cartas, era aquele amor mais piegas possível. E o pai dela não gostou nada disso, pois não queria que sua filha se envolvesse com um telegrafista. Então a mandou para bem longe. Aí passou-se algum tempo e o Florentino que era um moço bonitinho, vira o Javier Barden, aí quando eles se reencontraram, assim no meio de uma feira, ela olhou pra cara dele, deve ter se lembrado do beiçola psicopata, disse a ele que o que eles tinham eram apenas uma ilusão. Cortando o coração dele.

E ele não conseguia esquecê-la.

bc49ee500e5c179f17a69daf48c291a3fc15423c-destaqueE pra minha surpresa estava no filme também a Fernanda Montenegro(!). Que demais!! Ela como sempre ótima e eu achei demais porque ela não estava fazendo nenhum papel com características latinas.

Apesar da história parecer ser bem séria. Era na época das guerras e das pestes, teve muitas cenas bem cômicas. Como essa dele sendo "estuprado" e a da mulher viúva que perde a casa e vai parar na casa dele. A mãe muito esperta a coloca pra dormir no quarto do filho. E várias bombas vão estourando, dando aqueles sustos, parecendo que a casa vai cair e ela fica assanhada assim que entra no quarto do Florentino. Começa a tirar a roupa e fica falando do marido que morreu e quando vai ver já estão naquele vuco vuco e ela continua falando no marido, dizendo que ele estava no caixão e que estava muito feliz porque agora ela sabia com certeza onde o marido estava quando não estava em casa. E o Florentino enquanto isso só virando os olhinhos. E a mãe dele enquanto isso só ouvindo os gemidos da mulher no meio dos tiros e bombas e torcendo pra que dessa vez o filho esquecesse a maldita da Fermina.

E pior que eu achava que o Florentino era mó mané. Que nada! Começou puro fazendo votos de castidade pra amada, terminou com uma lista de mais de 600 mulheres! Demorou, mas depois da primeira ela não parou mais. Foi a maneira que ele tinha pra esquecer a Fermina, que romântico não? ¬¬  As mulheres iam agarrando e ele meique se fazendo de coitadinho. Esses são os piores. O bicho fica velhinho e pegando a namorada na faculdade. Pior que ele nem fica com fama de garanhão. Pelo contrário. Corre um boato que ele nunca havia se deitado com  mulher e que tinha uma sala secreta onde levava uns garotinhos pra brincar de Michael Jackson na Terra do Nunca.

E teve uma época que o coitado estava começando a esquecer a amada se mantendo ocupado com as fornicações até que um dia viu Fermina que estava com o seu marido anunciando a sua gravidez. Pronto! Voltou com a paixonite aguda e obstinação de ter sua amada algum dia. Começou o seu plano de enriquecer pra se tornar alguém na sociedade e digno da sua amada e também decidido a esperar que seu marido morrêsse pra poder assim tê-la.

Ele é bem pirado. Certeza!

Finalmente o velho morre, o médico.  Depois de 51 anos, 9 meses e 4 dias. Na verdade eles envelhecem juntos, então o Florentino estava tão velho quanto o médico. E no dia do enterro o Florentino foi atrás de Fermina e levou outra patada. Mas ainda assim ele não desistiu. Teve a idéia de recomeçar então voltou a escrever cartas, que no ínicio a enchiam de raiva. Só com o tempo o coraçãozinho dela foi amolecendo. Que mulher chata! Ele conseguiu convencê-la de ir viajar no navio dele, tirar umas feriazinhas.

Eles estavam com mais de 70 anos e o velho parecia que ainda estava em plena atividade. Eu achei a maquiagem do filme perfeita. Imagino que isso está tirando muitos empregos para os atores mais velhos. Pois agora não precisam mais deles pra fazer o papel de um personagem que fica velho. A atriz que interpretou a Fermina foi a mesma dos 20 até depois dos 70.

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Então, depois de 53 anos, o Florentino conseguiu finalmente o vuco-vuco com a Fermina. Foi bizarro ver os velhinhos virando os olhinhos. Não teve as preliminares, foi diretaço. Não durou 5 segundos. Mas naquela época nem existia viagra, então vamos dar um desconto néam.

Nestas cenas apareceu ela nua da cintura pra cima. Maquiagem perfeita dos peitos caídos e vesgos (um bico apontando pra televisão e o outro pro aquário) e barriguinha já da idade. Pena que ainda não inventaram uma maquiagem tão perfeita pra fazer o contrário néam.

Enfim, o filme me surpreendeu.

obs.: Eu não sei onde estava com a cabeça, ou com os olhos, quando disse que o Javier Barden era até pintosinho. Ele tem uma cara de carranca que eu vou te contar hein.

domingo, 12 de outubro de 2008

Homem de Ferro

Iron Man

homem_de_ferro_cabine1 Nada demais. Assim, vou falar logo que filmes assim, que saem das histórias em quadrinhos, não são muito o meu gosto. O único que eu gostei mesmo foi o do Batman.

Eu lembro que cheguei a ver o trailler desse filme no cinema e fiquei super empolgada pra ir assistir. Acabei não indo e vendo em casa mesmo. Pode até ser que se eu tivesse assistido no cinema teria tido uma impressão diferente.

Só sei que se vier, e é bem capaz de vir, o Homem de Ferro 2, eu não irei assistir. Só se o ator morrer ou coisa do tipo. Já vi o 1º e já tá bom.

Então não vou falar muito do filme, porque se eu falar vai ser meramente um resumo, uma sinopse, sem nenhuma obervação de minha parte.

Eu queria falar do ator que fez o Homem de Ferro, o Robert Downey Jr. Custei a lembrar de algum filme que ele tenha feito e eu assistido. E com ajuda do nosso amigo Google eu descobri que era ele que fez o papel de peludo no filme A Pele. Então vou aproveitar e falar um pouco também desse filme.

A Pele

Fur

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Muito louco esse filme, que é uma cinebiografia de uma fotógrafa excêntrica, a Diane Arbus. Ela gostava daquilo que era diferente e bizarro e um dos seus trabalhos foi com um portador de tricotomia, uma doença muito rara que o fazia ter pêlos por todo o corpo. Então o peludo era o Robert Downey Jr. E quem fazia o papel de Diane era a Nicole Kidman.

Faz muito tempo que eu vi esse filme, então pouca coisa eu lembro. Lembro que ela resolve depilar o Peludão. E foi uma cena bem longa. Praticamente não teve aquele processo de aceleração, ou de cortes. Então boa parte do filme ela passou raspando os pêlos do cara (com um pouco de exagero da minha parte). Aí foi quando deu pra ver o rosto do ator. Só aparecia os olhos e devo dizer que os olhos de Robert são bem expressivos. Era só o que aparecia mesmo, então tinha ter uns olhos bem atraentes. O peludão lembrava muito o primo It da família Adams.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Controle Absoluto

Eagle Eye

controle absoluto Mas que filme foda!  É ação do início ao fim. Fiquei com vontade de ficar em pé na cadeira do cinema de tanto nervoso que eu tava. Comigo é assim, o personagem sofre eu sofro junto, o personagem tá fugindo eu quero gritar pra ele... vai vai, corre filadaputa.

Eu tento me controlar sabe, porque as vezes nem me dou conta que estou muito exaltada, ou que estou falando alto, aí dá-lhe micos pra coleção.

Eu já imaginava que o filme ia ser bom assim que vi o cast dele.  Um dos protagonistas foi o Jerry Shaw, personagem interpretado por Shia Labeouf (queria muito saber como se pronuncia isso). Os outros filmes que ele fez e eu vi, e que dão créditos ao ator pra eu dizer que é bom,  foram Transformers e Paranóia. Adorei esses também. Ah, e ele também está no filme Indiana Jones, esse novo que eu ainda não vi, mas logo verei, assim que estiver na locadora. Eu vou ver só por causa desse ator mesmo, porque filme de Indiana Jones eu já vim uma vez e acho que já está de bom tamanho.

Então voltando ao Eagle Eye... É a história de um super computador chamado Aria, que tem o controle (absoluto) de toda a tecnologia envolvida com comunicação. Agora não lembro se era o projeto que se chamava Eagle Eye, e por isso o nome original do filme.  A máquina pode ouvir e rastrear qualquer conversa via cel, via tel, enfim, tudo, e até mesmo quando estão desligados, através do fone ela poderia ouvir a conversa. Também poderia alterar todo e qualquer sistema, seja de rota trem, seja de câmera de vigilância, enfim, o problema é que essa máquina acaba se tornando autônoma e passa a agir por conta própria. Então para realizar seus planos ela envolve o Jerry e a Rachel (Michelle Monaghan), que é uma mãe que é obrigada a obedecer as ordens de Aria, pois a mesma a ameaçou de matar seu filho. Aliás, ela também envolveu outros cidadãos, só que esses dois estariam na missão até o fim.

A história é daquelas que vai mostrando uns elementos que no início não faz nenhum sentido, mas que só no final irá fazer. A-do-ro!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

"Nos nossos dias a maioria dos homens morrem de uma espécie de senso comum rasteiro; e descobre, quando já é demasiado tarde, que as únicas coisas que nunca nos arrependemos são as nossas tolices"

[Oscar Wilde]