domingo, 28 de setembro de 2008

Apenas Uma Vez

Once

apenas-uma-vez É um drama com um quê de musical .

A história é bem simples. O cara durante o dia toca músicas conhecidas na rua pra ganhar uns trocados e a noite, como não tem tanta platéia, logo não há uma preferência, ele toca suas canções próprias. Nisso aparece a garota que se encanta com a música dele.

Ela já chega chegando. Perguntando pra quem foi feita a canção. Porque pra ela tava na cara que o cara tinha feito a canção para alguma mulher. E a amizade assim aconteceu naturalmente. O engraçado que para os atores desse filme, eles tiveram que fazer o contrário da maioria dos atores que  contracenam juntos pela primeira vez na vida e que tem que demonstrar laços de afinidades. Eles já se conheciam, então de início eles teriam que passar que eram completamente desconhecidos um para o outro. Isso é bem mais fácil néam. Fingir que não tem afinidade, do que ter que fingir que tem.

E eles tinham muita coisa em comum. A menina tocava piano, logo surgiu aí uma parceria. Ele tinha ótimas músicas então resolveu montar uma banda com a ajuda e incentivo dela. O diretor  procurou um cantor, ao invés de um ator que cantasse bem, pra fazer o filme. Então o protagonista é cantor, vocalista de uma banda chamada The Frame, que é independente, e eu acho que nem precisa falar que é pouco conhecida por aqui. Ele fez as composições das músicas para o filme e a partir daí que o roteiro foi sendo desenvolvido.

Então o forte do filme foram as músicas, tanto que ganharam o oscar de Melhor Canção Original com a música "Falling Slowly"

Tradução da música clique aqui.

Então eu gostei desse filme. Ele se passa em Dublin, na Irlanda e não é daqueles bem romantiquinho-clichê como parece, porque no final é bem diferente do esperado. De início dá até uma certa pena por eles não terem ficados juntos, pois é, eles não ficam mesmo juntos, pois é, estraguei um pouco da graça do filme contando o final. Não, eu não estraguei não porque eu não falei o porquê. Apesar de parecer que esse seria o gran finale: juntos e felizes para sempre, nem foi. Porque depois de um tempo eu fui percebendo que não poderia ter sido melhor esse final. Então tá aí a graça do filme. O porquê deles não terem ficado juntos.

Eu não consegui me emocionar com o filme a ponto de chorar, coisa rara, porque eu sou dessas, choro mesmo. Ainda mais quando tem uma trilha sonora. Mas foi um bom filme, me chamou atenção porque dava pra ver que foi feito de uma maneira bem simples. Foi feito em apenas 17 dias, tem uma aparência de documentário  e o orçamento foi baixíssimo, até procurei saber. Foi de US$ 150 mil. O detalhe que eu acho que isso não fez cair a qualidade do filme, pois o grande lance era o roteiro. Não adianta fazer um filme caro se não tem um bom roteiro. Na minha opinião é o que vale mais. Os diretores brasileiros deveriam pensar assim, já que não se tem grandes recursos e incentivos de investimento nessa área. Então vou voltar a citar o filme Nome Próprio, para dar uma alfinetada como exemplo. O orçamento desse filme foi de R$1,2 milhão(!) e isso pra eles foi pouco. Foi bem mais caro que o Apenas Uma Vez e foi uma porcaria! Falo mesmo!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ensaio Sobre a Cegueira - Trailler

Quero muito ler o livro e ver esse filme!!

domingo, 14 de setembro de 2008

Loucas por amor, viciadas em dinheiro

Mad Money

loucas-por-amor-poster01 Me amarrei nesse filme! Três atrizes excelentes: Diane Keaton, Queen Latifah e Katie Holmes.

Sem noção essas três! A cabeça é a Bridget Cardigan (Diane Keaton) a mais velha experiente das três. Ela tinha uma vida muito confortável até seu marido ficar desempregado. Então pra manter a casa, saiu a procura de um emprego. Essa foi a parte mais sem noção do filme, pois uma mulher como ela, madame,  ir trabalhar como faxineira num banco é realmente coisa de filmes hollywoodianos.

Mas Bridget foi amarradona. Então trabalhando no banco descobriu que eles destruiam as cédulas para colocar cédulas novas. E ela logo pensou que poderia ficar com aquele dinheiro que ia ser triturado, sem que ninguém percebesse e sentisse falta. Mas isso ela não poderia fazer sozinha, logo procurou quem tivessem um perfil psicológico para fazer tal ato. Então foi aí que ela encontrou Nina (Queen Latifah), que era uma mãe solteira com dois filhos, e a Jackie (Katie Holmes), que era uma pancada das idéias e não tinha nada a perder.

Muito divertido o filme. Não é daqueles filmes que  vai fazer você refletir na vida e nem te ensinar alguma coisa, pois desde quando assaltantes de banco vão ser exemplos? Só se for pra fazer o contrário. Mas não digo isso por achar que vá influenciar alguém. É só mais um filme para passar tempo, esquecendo da vida e comendo um monte de besteira!

 

 

Bridget Cardigan says: Eu tenho uma teoria: o crime é contagioso. Ele fica pairando no ar e as pessoas pegam umas das outras. Aí, as pessoas mudam e mudam outras pessoas. Todos nós somos capazes de qualquer coisa. Não queremos acreditar nisso... mas é verdade.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"Atrás de uma coisa bela, há sempre um quê de trágico"

[Oscar Wilde]