terça-feira, 21 de abril de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Katy Perry “hot'n'cold”

You change your mind
Like a girl changes clothes

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Eu li...

 

Para ver os livros que eu li em 2008 clique aqui.

 

Não sou uma só: Diário de uma bipolar

Não sou uma só: Diário de uma bipolar

Não sou uma só: Diário de uma bipolar Li esse livro em poucos dias, uns três no máximo. É uma leitura leve, fácil e que não cansa.

Cheguei ao conhecimento desse livro há muito tempo quando eu vi uma matéria no Fantástico sobre Transtorno Bipolar. Eu lembro que nessa época pouco se conhecia dessa doença, acho que estou falando mais por mim. Eu nunca tinha ouvido falar e agora eu sei que não é uma doença nova como eu imaginava. Mas eu acredito que era sim pouco conhecida e ainda é. E eu me interessei mais pela notícia, pois foi bem próximo a época que minha mãe foi diagnosticada com essa doença.

E na entrevista aparecia a autora desse livro, a Marina W. Ela é bipolar e no livro conta algumas de suas experiências, as coisas que lhe aconteciam devido a sua doença. Eu a vi em uma outra entrevista, senão me engano com a Patrícia Travassos, que com esse livro ela esperava ajudar outras pessoas que estivessem com o mesmo problema viessem compreender e aceitar suas condições. E saber que tem que levar a sério o tratamento, pois parece que não só a minha mãe, mas muitos não aceitam essa doença e acabam não se tratando como deveria.

Ela conta no livro como foi a sua vida até ser diagnosticada e como foi difícil pra ela até de falar para as pessoas o que ela tinha. Na época a doença se chamava Psicose Maníaco Depressiva. Um nome forte, que carrega um estigma pesado de doença mental. O nome mudou pra Transtorno Bipolar exatamente para isso, para diminuir esse estigma.

Um trecho onde ela explica melhor esse preconceito que existia entorno dessa nomenclatura antiga:

"Se a rosa tivesse outro nome, teria o mesmo perfume? Talvez. Se a expressão 'psicose maníaco-depressiva' já tivesse sido trocada por 'transtorno bipolar de humor' minha reação poderia ser outra. Ninguém merece a junção dessas três palavras que, na minha avaliação infantil, me remetia ao filme de Hitchcock e outras paradas ainda mais sinistras. Ninguém nunca poderia saber disso. E guardei o segredo por quase 20 anos".

Marina W. se expressa muito bem em seu livro, por isso disse que achei uma leitura fácil e não cansativa. Alguns momentos tristes e alegres, mas no fim das contas foi como se tivesse me acrescido em algo. Foi uma ótima leitura para mim.

Fez dois anos essa entrevista do Fantástico e só agora eu comprei e li o livro. Comprei pra dar de presente a minha mãe, que leu antes de mim, é claro, e quando a perguntei o que tinha achado, ela apenas respondeu: eu não sou isso aí.

Não respondeu de forma agressiva, respondeu de forma meio irônica, como se eu que estivesse dado esse diagnóstico a ela. Eu acabo sempre me sentindo um pouco culpada de tudo que acontece com a minha mãe, mesmo sabendo que faço o que eu posso para ela estar sempre bem. Mas eu não posso obrigá-la a tomar os remédios. E eu esperava que com esse livro, assim como a Marina, ela perdesse o preconceito e aceitasse a doença. Percebesse o quanto é importante os remédios.

Eu também pensei no meu preconceito, pois infelizmente eu também carrego. Sabe aquele lance de não ligar quando acontece com os outros, mas quando acontece com a gente a coisa muda de figura. Então eu sempre busco mais informações pra eu ir me familiarizando. Eu também vi o filme que foi citado na entrevista, o Mr. Jones.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Top 20 Plágios

Realmente nada mais se cria e tudo se copia. Agora tá assim bem escrachado mesmo. Eu não sabia que era tanto assim. Fiquei surpresa com CPM 22 estar na lista dos plagiadores. Não porque eles copiavam as músicas, mas de saber que eles já existiram, porque tipo, cadê CPM 22?? Acabou a banda? Nunca mais ouvi falar deles.

E essas bandinhas trilha-sonora-de-malhação-style são outras que adoram seguir influências hein!  [sarcasmo mode: on]

Eu senti falta do Latino nesse clipe. Eu não sei se é verdade, mas reza a lenda, que ele quando viaja liga o rádio e fica ouvindo as músicas locais. E que quando encontra uma que sabe que pode virar sucesso ele a transforma e recria em português... como essa "festa no apê", um grande sucesso dele,  que é uma versão de Dragostea din tei - O-Zone.

Até me lembrei de um vídeo de um gordinho dançando que fez sucesso no iutubil, tanto que foi parar no clipe do Weezer. Eu já falei desse clipe aqui no blog. Achei ele absolutamente sagaz.

E outro vídeo também que eu lembrei foi do Rafinha Bastos com a sua paródia.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Perto do Coração Selvagem

Perto do Coração Selvagem Eu achei que nunca fosse conseguir terminar de ler esse livro. E quando eu terminei de ler foi um alívio. Eu li até o fim na esperança que melhorasse, que o final fosse maravilhoso e que por isso compensasse a chatice que foi até chegar a esse final maravilho e nesse livro de maravilhoso não houve nada. O fim foi tão chato quanto foi o ínicio e o meio. Fiquei na mesma. Não entendendo nada.

Enrolei a beça de ler esse livro, porque além de ser exaustivo, desinteressante, monotóno e sem nexo, eu tinha outros livros pra ler, os de direito.

Eu estava há muito tempo querendo ler um livro de Clarice Lispector e fiquei querendo ainda mais depois de ir a uma exposição sobre ela no Centro Cultural do Banco do Brasil. Tava querendo ler a "Hora da Estrela", mas foi esse que eu consegui arrumar pra ler. Daí que eu li mais pra dizer que eu já alguma vez na vida Clarice Lispector. Eu não sei se vou ter coragem de ler "A hora da Estrela" depois de ler esse livro, que eu enrolei por mais de 3 meses.  Um livro de um pouco mais que 200 páginas, mas rendeu como se fosse uma bíblia.

Eu não queria ficar só falando mal desse livro e de Clarice Lispector e desencorajar novos leitores. Mas é que eu não gosto desse tipo de leitura muito introspectiva. É muito depressivo que chegava a me contagiar.

Esse foi o último livro que li no ano de 2008. Li apenas 7 livros e espero que em 2009 eu possa e consiga ler mais. Vou ver se consigo ler só nessas férias uns 3 logo de uma vez.

Agora vai um trecho que eu achei bem interessante. Em alguns momentos eu me envolvia e compreendia o que ela dizia, mas em outros eu simplesmente  passava os olhos, não conseguia absorver nada e só no ínicio do livro que eu me dava o trabalho de voltar a página pra ler de novo, depois isso foi ficando chato ¬¬

"Mal posso acreditar que tenho limites, que sou recortada e definida. Sinto-me epalhada no ar, pensando dentro das criaturas, vivendo nas coisas além de mim mesma. Quando me surpreendo ao espelho não me assusto porque me ache feia ou bonita. É que me descubro de outra qualidade. Depois de não me ver há muito quase esqueço que sou humana, esqueço meu passado e sou com a mesma libertação de fim e de consciência quando uma coisa apenas viva, Também me surpreendo, os olhos abertos para o espelho pálido, de que haja tanta coisa em mim além do conhecido, tanta coisa sempre silenciosa. Por que calada? Essas curvas sob a blusa vivem punemente? Por que caladas? Minha boca, meio infantil, tão certa de seu destino, continua igual a si mesma apesar de minha distração total. às vezes, à minha descoberta, segue-se o amo por mim mesma, um olhar constante ao espelho, um sorriso de compreensão para os que me fitam. Período de interrogação ao meu corpo, de gula, de sono, de amplos passeios ao ar livre. Até que uma frase, um olhar - como o espelho - relembram-me surpresa outros segredos, os que me tornam ilimitada. Fascinada mergulho o corpo no fundo do poço, calo todas as suas fontes e sonâmbula sigo por outro caminho. - Analisar instante por instante, perceber o núcleo de cada coisa feita de tempo ou de espaço. Possuir cada momento, ligar a consciência a eles, como pequenos filamentos quase imperceptíveis mas fortes. É a vida? Mesmo assim ela me escaparia. Outro modo de captá-la seria viver. Mas o sonho é mais completo que a realidade, esta me afoga na inconsciência. O que importa afinal: viver ou saber que se está vivendo? - Palavras muito puras, gotas de cristal. Sinto a forma brilhante e úmida debatendp-se dentro de mim. Mas onde está o que quero dizer, onde está o que devo dizer? Inspirai-me, eu tenho quase tudo: eu tenho o contorno à espera da essência; é isso? - O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si? Utilizar-se como corpo e alma em proveito do corpo e da alma? Ou transformar sua força em força alheia? Ou esperar que de si mesma nasça, como uma consequência, a solução? Nada posso dizer ainda dentro da forma. Tudo o que possuo está muito fundo dentro de mim. Um dia, depois de falar enfim, ainda terei do que viver? Ou tudo o que eu falasse estaria aquém e além da vida? - Tudo o que é forma de vida procuro afastar. Tento isolar-me para encontrar a vida em si mesma. No entando apoiei-me demais no jogo que distrai e consola e quando dele me afasto, encontro-me bruscamente sem amparo. No momento em que fecho a porta atrás de mim, instantaneamente me desprendo das coisas. Tudo o que foi distancia-se de mim, mergulhando surdamente nas minhas águas longínquas. Ouço-a, a queda. Alegre e plana po mim mesma, espero que lentamente me eleve e durja verdadeira diante dos meus olhos. Em vez de me obter com a fuga, vejo-me desamparada, solitária, jogada num cubículo sem dimensões, onde a luz e a sombra são fantasmas quietos. No meu interior encontro o silêncio procurado. Mas dele fico tão perdida de qualquer lembrança de algum ser humano e de mim mesma, que transformo essa impressão em certeza de solidão física. Se desse um grito - imagino já sem lucidez - minha voz receberia o eco igual e indiferente das paredes da terra. Sem viver coisas eu não encontrarei a vida, pois? Mas, mesmo assim, na solitude branca e limitada onde caio, ainda estou presa entre montanhas fechadas. Presa, presa. Onde está a imaginação? Ando sobre trilhos invisíveis. Prisão, liberdade. São essas as palavras que me ocorrem. No entanto não são as verdadeiras, únicas e insubstituíveis, sinto o. Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. - Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. Procurar tranquilamente admitir que talvez só a encontre se for buscá-la nas fontes pequenas. Ou senão morrerei de sede. Talvez não tenha sido feita para águas puras e largas, mas para as pequenas e de fácil acesso. E talvez meu desejo de outra fonte, essa ânsia que me dá ao rosto um ar de quem caça para se alimentar, talvez essa ânsia seja uma idéia - e nada mais."

sábado, 27 de dezembro de 2008

Happy in her own little world

And she said "I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, yeah, I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, yeah, I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever gunna unglue my lips from being together."
She said "I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, yeah, I'm never ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever ever, ever ever ever ever ever evereverevereverever gunna unglue my lips from being together."

P.s.: Um dia eu aprendo a cantar uma música dela. E eu espero que não me dê cãibra na lingua ao tentar.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Madagascar 2

madagascar-2-poster Não sei se foi o meu humor que não anda lá essas coisas, mas eu não achei muita graça nesse filme. Talvez eu tenha esperado muito dele.

Eu nem me empolguei muito no filme que eu nem senti vontade de bater palma junto com o pessoal no final. Eu acho isso meio dhur, mas quando o filme é bom, muuuito bom, eu esqueço que bater palmas é dhur e bato.. Mas tem que ser muuuuuuuuuuito bom.

E esse não foi o caso de Madagascar 2.

Os animais vão pra África e o Alex encontra seus pais e talz. O início conta história de como ele foi parar em New York. Ele era um leãozinho diferente, pois ele gostava de dançar quando ele deveria era saber lutar. Seu pai era o leão alfa, o rei, e seu filho deveria ser o seu sucessor. Só que ele não levava o menor jeito pra isso e por um descuido de seu pai ele foi para fora da reserva e os humanos tentaram capiturá-lo. Seu pai tentou evitar, só que não conseguiu. O caixote aonde o Alex havia sido preso foi parar no mar, depois da tentativa do pai de libertá-lo, e daí que foi levado pela correnteza até New York.

E por aí vai. A história ficou meio confusa no início, tinha uma criança ao meu lado que não sabia quando o leão era o pai ou quando era o filho. Porque o Alex fica igualzinho ao pai depois que cresce. Aí quando ele cresceu a menina ficou perdidinha.

A ida ao cinema valeu pela pizza da parmê, o ovomaltine do Bob's e o copão de pães de queijo do Rei do Mate.

Claro que eu não comi tudo isso de uma vez, enquanto assistia ao filme. É que eu passei a tarde na rua, então a pizza foi o meu almoço. Pois é, tô me alimentando mal a beça aproveitando. Ainda levei a minha irmã que me induziu a tomar um ovomaltine ao invés de mate, que seria menos gordice. Mas enfim. Foi bom por tudo isso. E eu ainda tava pensando em passar no Mc Donalds pra comprar um Mc Lanche feliz porque eu fiquei doida pra ter a girafa. Só não fui porque seria gordice demais e minha pança não tava dando conta depois de um copão de ovomaltine.

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Cabana

a_cabanaEsse livro eu li já faz tempo. Parei de ler "Perto do coração selvagem" para lê-lo. Peguei emprestado e por isso tive que ler logo. Se eu fosse deixar pra ler só depois do livro de Clarice Lispector eu nem teria lido ele ainda.

Eu passei a gostar do livro só a partir da metade pro fim, no ínicio eu estava meio revoltada, assim como o personagem principal do livro. Estava com os mesmos questionamentos dele, enfim, todas aqueles questionamentos que todo mundo tem sobre Deus. E eu tava preferindo uma leitura que me deixasse mais pra cima e não pra baixo.

Mackenzie era um cara bom e não era muito religioso. Não teve uma boa infância, pois seu pai era um bêbado que quando bebia se tornava uma pessoa muito violenta e o agredia e também agredia a sua mãe. Então por isso ele cresceu sem saber o que era a figura paterna.

Ele teve 3 filhos e ele era um bom pai e tinha uma boa mulher, era um família feliz. Até que um dia sua filha mais nova foi raptada e terrivelmente assassinada por um psicopata. A partir daí ele se revoltou com Deus por ele ter permitido uma maldição dessas cair sobre ele, aliás, sobre a menina. Achava que pudesse ter sido um castigo de Deus indiretamente sobre ele.

Ele passou a viver infeliz e não conseguia superar a Grande Tristeza. Um dia ele recebeu um envelope que aparentemente parecia ser um trote, uma piada de mau gosto, mas que poderia ser também de Deus.  A carta dizia o seguinte:

"Mackenzie

Já faz um tempo. Senti sua falta.
Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar.

Papai"

Papai era como a sua mulher chamava Deus. E ninguém sabia, além dele, que a sua mulher O chamava assim. E a cabana era o local onde um vestido cheio de sangue de sua filha foi encontrado. Então ele pensou também que poderia ser o assassino de sua filha. Mesmo sem ter certeza do que se tratava ele resolveu ir. Não contou que iria pra cabana  pra sua mulher com quem vivia uma relação aberta em que um não escondia nada do outro,  com medo de fazê-la voltar a ter essas lembranças sofridas, apenas contou para um amigo.

Eu devia ter vindo aqui falar sobre o livro antes, porque agora não lembro muito da história. Quando o Mack chegou a cabana lá ele encontrou uma negra, que era o Deus; uma oriental, que era o espírito santo e um homem de aparência árabe, se não me engano, que era Jesus. A aparência não condizia com a que Mack imaginava e foi proposital. Ele  ficou durante o final de semana tendo várias conversas com os três tentando entender tudo que acontecia com a sua vida e que Deus não era o carrasco que ele estava pensando.

Ah, eu recomendo que todos lessem o livro.

Agora eu vou colocar alguns trechos que eu achei interessante e anotei pra colocar aqui no blog.

"Um pássaro não é definido por estar preso ao chão, mas por sua capacidade de voar. Lembre-se disso: os seres humanos não são definidos por suas limitações, e sim pelas intenções que tenho para eles. Não pelo que parecem ser, mas por tudo que significa ser criado à minha imagem."

...

- Por que isso? - perguntou finalmente. - Você disse que, se eu o conhecesse de verdade, sua aparência não importaria...

- Na verdade é bem simples. O ser sempre transcende a aparência. Assim que você começa a descobrir o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com seus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais somem até simplesmente não importarem mais.

...

- Os humanos estão tão perdidos e estragados que para vocês é quase incompreensível que as pessoas possam trabalhar ou viver juntas sem que alguém esteja no comando.

- Esse é um dos motivos pelos quais é tão difícil para vocês experimentar o verdadeiro relacionamento - acrescentou Jesus. - Assim que montam uma hierarquia, vocês precisam de regras para protegê-la e administrá-la, e então precisam de leis e da aplicação das leis, e acabam criando algum tipo de cadeia de comando que destrói  o relacionamento, em vez de promovê-lo. Raramente vocês vivem o relacionamento fora do poder. A hierarquia impõe leis e regras e vocês acabam perdendo a maravilha do relacionamento que nós pretendemos para vocês.

sábado, 13 de dezembro de 2008

entre lençois

cartaz_lencois Tava vendo a lista de filmes que estão sendo exibidos e me chamou atenção esse nome "entre lençois". Cliquei pra ver a sinopse pra saber se não era o que eu estava pensando e era realmente o que eu tava pensando. O filme é só sacanagem pelo jeito pois a sinopse é a seguinte: Logo após se conhecer em uma boate um casal vai para um motel, onde passa a noite.

Bom, se não fosse filme pornô produzido por brasileirinhas eu nem estranharia essa sinopse, mas é um drama feito no Brasil com Gianecchine e Paola Oliveira. D-r-a-m-a é o gênero que estava na ficha técnica. Cof - cof - cof. Eu queria muito saber mais sobre a história do filme. São 100 min pra contar que eles se conheceram numa boite e foram pra cama? Tá, eu sei que só uma frase não pode resumir tão bem a história de um filme, mas é que eu nem duvido que seja só isso mesmo, porque brasileiro não sabe escrever roteiro de filme. Fato. São raridades bons roteiros brasileiros.

Mas pensando bem, a sinopse não diz que o casal faz fucfuc. Às vezes eles só passaram a noite [dormindo] no motel e nada mais. Rá. Até parece. Roteirista brasileiro gosta de uma sacanagem. Ok, tive um momento de pura ingenuidade, mas já passou.

Será que eu vou ver esse filme? Se alguém me der o ingresso eu vou. Só assim.

 

obs.: Por eu não ter visto esse filme eu não vou colocá-lo na minha Filmoteca.

domingo, 2 de novembro de 2008

O Retrato de Dorian Gray

O Retrato de Dorian Gray

Custei a terminar de ler esse livro. Um pouco mais de 2 meses. E nem é longo, tem umas 195 páginas. Demorei mais por achar a história intensa demais. Eu parava numa frase de um personagem, normalmente o Lorde Henry que dava as suas pérolas, e eu viajava nelas. Acho que uma frase dele já dava pra escrever um outro livro. Cheguei a anotar algumas para colocar aqui na categoria de "pensamento do dia"

Outro motivo também que fez eu demorar pra ler esse livro foi a faculdade, tinha muita coisa já pra ler, então tive que deixar o livro bastante de lado ¬¬

Custei também a vir falar dele aqui, terminei de ler esse livro no dia 2 de outubro. Já até li outro livro, logo falo dele também.

A história em si eu não achei muito surpreendente. Às vezes ficava até muito cansativa e monótona. Talvez seja porque não esteja acostumada com esse tipo de leitura, tão coloquial. Achei os capítulos muito longos (não gosto disso) e o final não foi daqueles de tirar o fôlego. Foi até previsível pra mim. O bom mesmo do livro são as pérolas de Lorde Henry que era aquele cara que tinha uma frase que dizia tudo pra tudo.

"Eu estabeleço diferença entre as pessoas. Escolho os amigos pelo belo aspecto; os conhecidos, pelo bom gênio, e os inimigos, pela inteligência. Não há necessidade de muito escrúpulo na escolha dos desafetos. Não tenho nenhum que seja tolo. Todos são de certo nível intelectual e, em consequência, me apreciam. Não é muita vaidade minha? Desconfio que sim."

Muitas coisas que ele falava eram bem incômodas. Algumas geraram conflitos na vida de Dorian Gray, um rapaz que tinha uma beleza notável e que era muito admirado por isso. Acabou chamando atenção de um pintor, o Basil Hallward, que dizia que só existia duas épocas importantes na história do mundo: a primeira é o aparecimento de um instrumento novo para a arte; a segunda, o surgimento de uma personalidade nova também para a arte. O que foi para os venezianos a invenção da pintura a óleo, o rosto de Antínoo para a antiga escultura grega, seria a figura de Dorian Gray um dia pra ele. E ele o via todos os dias, era uma necessidade pra ele, para retratá-lo num quadro, que seria a obra-prima de sua vida. E ele dizia a Lorde Henry que nunca exporia o quadro, pois guardava nele o segredo de sua alma, uma singular idolatria viadística artística, do qual nunca tencionaria dizer a Dorian Gray.

Então Dorian Gray  tinha a peculiaridade de possuir uma personalidade que dominava todos a sua volta. A sua beleza realmente despertava atenção de todos. E ele sabia disso. Acho que a própria beleza o dominava. Até que um dia o quadro de Basil ficou pronto e o Lorde Henry falou que aquela imagem sempre continuaria ser a mesma, mas que o passar do tempo, a juventude de Dorian iria embora assim como a sua beleza. Daí o Dorian meio que pirou com isso e teve um desejo absurdo que lhe fosse dado ser sempre jovem, mantendo e conservando intacta a beleza juvenil, enquanto o retrato fosse envelhecendo, acusando na fisionomia os estragos da idade, das paixões e dos pecados.

Esse desejo dele realmente aconteceu e o quadro passou a possuir feições mutáveis que lia a degradação da sua vida. Por causa disso ele mantinha o quadro escondido pra que ninguém visse a imagem horrível que ele se tornava. Ele fez foi um pacto com o capiroto. Isso só fica evidente no final do livro.

E ele morre no final. Ele mesmo se mata ao tentar destruir o quadro. Pronto. Falei.

domingo, 19 de outubro de 2008

O Amor nos Tempos do Cólera

Love in the Time of Cholera

O Amor nos tempos de cólera Esse filme teve origem de um livro com o mesmo nome.

Pelo título e pela história imaginei que seria um filme bem chatinho, ainda mais quando é de época. Aí quando vi que é mais de 2h a duração, pensei seriamente em não assistir. Mas quando vi que teve uma indicação ao oscar, eu resolvi mudar de idéia.

É com Javier Barden, o mesmo que fez Onde os fracos não têm vez, e acho que por eu ter visto esse filme e não ter gostado, custei a acreditar  no romantismo do personagem.

Ele fazendo aquele papel de beiçola pisicopata da grande família, não deixou eu me acostumar com esse personagem dele que é totalmente diferente, é todo romântico. O cara tenta se manter puro pra sua amada e tudo mais. Isso hoje praticamente não existe néam. Só aqueles irmãos daquela banda que esqueci o nome que usam até uma aliança de virgindade. Só que no filme ele é "estuprado". Do nada uma moça o agarra e pronto. Perdeu o cabacinho ali e ao invés de sair com cara de "oh meldelz não sou mais puro" ele saiu foi uma cara de puto mesmo. Detalhe que ele nem viu o rosto de sua "estupradora". Foi descobrir depois, pois o danado foi procurá-la porque estava querendo mais. E também só depois que bateu aquele arrependimento de ter quebrado o voto que fez para Fermina. Nessas horas ela também nem era mais pura, pois estava casada com um médico.

Ela parecia toda apaixonada por Florentino, eles viviam se correspondendo por cartas, era aquele amor mais piegas possível. E o pai dela não gostou nada disso, pois não queria que sua filha se envolvesse com um telegrafista. Então a mandou para bem longe. Aí passou-se algum tempo e o Florentino que era um moço bonitinho, vira o Javier Barden, aí quando eles se reencontraram, assim no meio de uma feira, ela olhou pra cara dele, deve ter se lembrado do beiçola psicopata, disse a ele que o que eles tinham eram apenas uma ilusão. Cortando o coração dele.

E ele não conseguia esquecê-la.

bc49ee500e5c179f17a69daf48c291a3fc15423c-destaqueE pra minha surpresa estava no filme também a Fernanda Montenegro(!). Que demais!! Ela como sempre ótima e eu achei demais porque ela não estava fazendo nenhum papel com características latinas.

Apesar da história parecer ser bem séria. Era na época das guerras e das pestes, teve muitas cenas bem cômicas. Como essa dele sendo "estuprado" e a da mulher viúva que perde a casa e vai parar na casa dele. A mãe muito esperta a coloca pra dormir no quarto do filho. E várias bombas vão estourando, dando aqueles sustos, parecendo que a casa vai cair e ela fica assanhada assim que entra no quarto do Florentino. Começa a tirar a roupa e fica falando do marido que morreu e quando vai ver já estão naquele vuco vuco e ela continua falando no marido, dizendo que ele estava no caixão e que estava muito feliz porque agora ela sabia com certeza onde o marido estava quando não estava em casa. E o Florentino enquanto isso só virando os olhinhos. E a mãe dele enquanto isso só ouvindo os gemidos da mulher no meio dos tiros e bombas e torcendo pra que dessa vez o filho esquecesse a maldita da Fermina.

E pior que eu achava que o Florentino era mó mané. Que nada! Começou puro fazendo votos de castidade pra amada, terminou com uma lista de mais de 600 mulheres! Demorou, mas depois da primeira ela não parou mais. Foi a maneira que ele tinha pra esquecer a Fermina, que romântico não? ¬¬  As mulheres iam agarrando e ele meique se fazendo de coitadinho. Esses são os piores. O bicho fica velhinho e pegando a namorada na faculdade. Pior que ele nem fica com fama de garanhão. Pelo contrário. Corre um boato que ele nunca havia se deitado com  mulher e que tinha uma sala secreta onde levava uns garotinhos pra brincar de Michael Jackson na Terra do Nunca.

E teve uma época que o coitado estava começando a esquecer a amada se mantendo ocupado com as fornicações até que um dia viu Fermina que estava com o seu marido anunciando a sua gravidez. Pronto! Voltou com a paixonite aguda e obstinação de ter sua amada algum dia. Começou o seu plano de enriquecer pra se tornar alguém na sociedade e digno da sua amada e também decidido a esperar que seu marido morrêsse pra poder assim tê-la.

Ele é bem pirado. Certeza!

Finalmente o velho morre, o médico.  Depois de 51 anos, 9 meses e 4 dias. Na verdade eles envelhecem juntos, então o Florentino estava tão velho quanto o médico. E no dia do enterro o Florentino foi atrás de Fermina e levou outra patada. Mas ainda assim ele não desistiu. Teve a idéia de recomeçar então voltou a escrever cartas, que no ínicio a enchiam de raiva. Só com o tempo o coraçãozinho dela foi amolecendo. Que mulher chata! Ele conseguiu convencê-la de ir viajar no navio dele, tirar umas feriazinhas.

Eles estavam com mais de 70 anos e o velho parecia que ainda estava em plena atividade. Eu achei a maquiagem do filme perfeita. Imagino que isso está tirando muitos empregos para os atores mais velhos. Pois agora não precisam mais deles pra fazer o papel de um personagem que fica velho. A atriz que interpretou a Fermina foi a mesma dos 20 até depois dos 70.

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Então, depois de 53 anos, o Florentino conseguiu finalmente o vuco-vuco com a Fermina. Foi bizarro ver os velhinhos virando os olhinhos. Não teve as preliminares, foi diretaço. Não durou 5 segundos. Mas naquela época nem existia viagra, então vamos dar um desconto néam.

Nestas cenas apareceu ela nua da cintura pra cima. Maquiagem perfeita dos peitos caídos e vesgos (um bico apontando pra televisão e o outro pro aquário) e barriguinha já da idade. Pena que ainda não inventaram uma maquiagem tão perfeita pra fazer o contrário néam.

Enfim, o filme me surpreendeu.

obs.: Eu não sei onde estava com a cabeça, ou com os olhos, quando disse que o Javier Barden era até pintosinho. Ele tem uma cara de carranca que eu vou te contar hein.

domingo, 12 de outubro de 2008

Homem de Ferro

Iron Man

homem_de_ferro_cabine1 Nada demais. Assim, vou falar logo que filmes assim, que saem das histórias em quadrinhos, não são muito o meu gosto. O único que eu gostei mesmo foi o do Batman.

Eu lembro que cheguei a ver o trailler desse filme no cinema e fiquei super empolgada pra ir assistir. Acabei não indo e vendo em casa mesmo. Pode até ser que se eu tivesse assistido no cinema teria tido uma impressão diferente.

Só sei que se vier, e é bem capaz de vir, o Homem de Ferro 2, eu não irei assistir. Só se o ator morrer ou coisa do tipo. Já vi o 1º e já tá bom.

Então não vou falar muito do filme, porque se eu falar vai ser meramente um resumo, uma sinopse, sem nenhuma obervação de minha parte.

Eu queria falar do ator que fez o Homem de Ferro, o Robert Downey Jr. Custei a lembrar de algum filme que ele tenha feito e eu assistido. E com ajuda do nosso amigo Google eu descobri que era ele que fez o papel de peludo no filme A Pele. Então vou aproveitar e falar um pouco também desse filme.

A Pele

Fur

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Muito louco esse filme, que é uma cinebiografia de uma fotógrafa excêntrica, a Diane Arbus. Ela gostava daquilo que era diferente e bizarro e um dos seus trabalhos foi com um portador de tricotomia, uma doença muito rara que o fazia ter pêlos por todo o corpo. Então o peludo era o Robert Downey Jr. E quem fazia o papel de Diane era a Nicole Kidman.

Faz muito tempo que eu vi esse filme, então pouca coisa eu lembro. Lembro que ela resolve depilar o Peludão. E foi uma cena bem longa. Praticamente não teve aquele processo de aceleração, ou de cortes. Então boa parte do filme ela passou raspando os pêlos do cara (com um pouco de exagero da minha parte). Aí foi quando deu pra ver o rosto do ator. Só aparecia os olhos e devo dizer que os olhos de Robert são bem expressivos. Era só o que aparecia mesmo, então tinha ter uns olhos bem atraentes. O peludão lembrava muito o primo It da família Adams.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Controle Absoluto

Eagle Eye

controle absoluto Mas que filme foda!  É ação do início ao fim. Fiquei com vontade de ficar em pé na cadeira do cinema de tanto nervoso que eu tava. Comigo é assim, o personagem sofre eu sofro junto, o personagem tá fugindo eu quero gritar pra ele... vai vai, corre filadaputa.

Eu tento me controlar sabe, porque as vezes nem me dou conta que estou muito exaltada, ou que estou falando alto, aí dá-lhe micos pra coleção.

Eu já imaginava que o filme ia ser bom assim que vi o cast dele.  Um dos protagonistas foi o Jerry Shaw, personagem interpretado por Shia Labeouf (queria muito saber como se pronuncia isso). Os outros filmes que ele fez e eu vi, e que dão créditos ao ator pra eu dizer que é bom,  foram Transformers e Paranóia. Adorei esses também. Ah, e ele também está no filme Indiana Jones, esse novo que eu ainda não vi, mas logo verei, assim que estiver na locadora. Eu vou ver só por causa desse ator mesmo, porque filme de Indiana Jones eu já vim uma vez e acho que já está de bom tamanho.

Então voltando ao Eagle Eye... É a história de um super computador chamado Aria, que tem o controle (absoluto) de toda a tecnologia envolvida com comunicação. Agora não lembro se era o projeto que se chamava Eagle Eye, e por isso o nome original do filme.  A máquina pode ouvir e rastrear qualquer conversa via cel, via tel, enfim, tudo, e até mesmo quando estão desligados, através do fone ela poderia ouvir a conversa. Também poderia alterar todo e qualquer sistema, seja de rota trem, seja de câmera de vigilância, enfim, o problema é que essa máquina acaba se tornando autônoma e passa a agir por conta própria. Então para realizar seus planos ela envolve o Jerry e a Rachel (Michelle Monaghan), que é uma mãe que é obrigada a obedecer as ordens de Aria, pois a mesma a ameaçou de matar seu filho. Aliás, ela também envolveu outros cidadãos, só que esses dois estariam na missão até o fim.

A história é daquelas que vai mostrando uns elementos que no início não faz nenhum sentido, mas que só no final irá fazer. A-do-ro!