terça-feira, 8 de julho de 2008

O Perfume, de Patrick Süskind

 

perfume-poster03Acabei de assistir o filme "Perfume" baseado no livro "Perfume", dhur, que eu também acabei de ler. Acabei de ler e assisti o filme.

Prefiro ler o livro antes, para ter um olhar mais crítico sobre o filme. Na maneira que foi feito e tudo mais.

Demorei a beça pra terminar de ler esse livro. Não porque ele era grande, e sim longo. O livro tem umas 255 páginas. O que não é muito, mas em alguns capítulos foi bem chato. Entediante. Por isso se tornou longo. Mas a história em si, é bem interessante e bem louca.

O cara tinha o melhor olfato que existia. Aquele nariz farejava tudo, menos o próprio cheiro. Porque ele não tinha cheiro. E era isso que o pertubava mais, pois não havendo cheiro era como se ele não existisse.

Ele nasceu, cresceu, e todas as pessoas que estiveram em torno dele, de certa forma o explorando, acabaram morrendo por alguma catástrofe. A primeira delas foi a própria mãe, que pariu e o jogou junto as tripas de peixe. Ela fez isso com todos os outros filhos dela, mas esse foi o único que conseguiu sobreviver. E ela foi enforcada por ter tentado matar o próprio filho.

Daí que ele descobre que tem esse dom, e consegue ver além dos que os outros vêem. Porque está no cheiro a alma das pessoas. Ele encontra uma jovem com um cheiro único. E ele sabe que ela será futuramente uma mulher desejada por todos e ninguém vai saber o porquê. É o seu cheiro que exercerá essa influência.

Então o objetivo dele passa ser de criar um aroma perfeito, que despertasse o amor das pessoas. Nisso, ele passa a matar jovens mulheres virgens e de beleza singular para lhe "roubar" o seu perfume.

Eu tou doida pra contar o final do livro, que é sempre a melhor parte néam. Mas eu não vou contar não. Eu não sou dessas de estragar a graça de quem quer ler e nem de matar a curiosidade daquele que só quer saber o final. Rá!

 

 

 

"Tudo isso ele poderia fazer, bastava querer. Tinha poder para tanto. Segurava-o na mão. Um poder que era mais forte que o poder do dinheiro, do terror ou da morte: o insuperável poder de fazer as pessoas amarem. Só uma coisa esse poder não podia: não podia fazer com que ele mesmo cheirasse para si próprio. E ainda que chegasse a aparecer diante do mundo, através do perfume, como um Deus - se ele não podia cheirar a si mesmo e, por isso, jamais saberia quem ele era, - nada disso importava, não importava o mundo, ele próprio, o seu perfume".

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